“Sistema de Mobilidade do Mondego oferece confiança e esperança”ança”

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 02-06-2017

O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, disse hoje que o novo Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) oferece “confiança e esperança” relativamente a um processo que gerou “fundados sentimentos” de oposição ao longo dos anos.

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“Este processo já vai longo de mais, já existiram alguns avanços e muitos recuos e expectativas defraudadas”, afirmou o autarca do PS durante uma sessão, nos Paços do Concelho da Lousã, na qual o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, apresentou um sistema de mobilidade entre Lousã e Coimbra, proposto num estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

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O estudo propõe a introdução de autocarros elétricos, segundo o modelo “metrobus”, e rejeita a reposição do comboio no Ramal da Lousã, ao contrário do que foi recomendado pela Assembleia da República em diferentes resoluções aprovadas em fevereiro, apresentadas pelo BE, PCP e Os Verdes.

Apesar de o LNEC manter para o novo projeto a designação “Sistema de Mobilidade do Mondego”, adotada em 2006 pelo primeiro Governo de José Sócrates, quando Mário Lino era ministro da tutela, é agora abandonada de todo uma solução de transporte sobre carris, metro ou comboio convencional.

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“É importante ter presente que, para além de outras razões, este processo surge na sequência da recusa da União Europeia em financiar a solução metro anteriormente apresentada e de exigir o estudo e apresentação de soluções alternativas”, disse Luís Antunes.

Importa, na sua opinião, que o Estado “faça justiça a esta região e que promova a implementação de um serviço de transporte que – aproveitando o canal e os investimentos já realizados – sirva com qualidade e fiabilidade os cidadãos e confira maior atratividade e competitividade a estes territórios”.

O presidente do município da Lousã lamentou o “penoso processo” iniciado, em 1996, com a criação da sociedade Metro Mondego, que perfaz 21 anos de espera e a realização de quase 100 estudos e projetos, manifestando compreensão pelos cidadãos que se têm oposto ao projeto do metro, agora abandonado de vez e substituído pela opção “metrobus”, e que encaram esta nova solução com desconfiança.

Em 2009, o serviço público ferroviário no Ramal da Lousã “foi suspenso com o objetivo de implementar um serviço mais moderno que – devido a várias vicissitudes – não teve a concretização prevista, com todos as implicações negativas que se reconhecem”, afirmou.

“Todo este longo tempo, sem a concretização do que estava preconizado, originou na população incerteza relativamente à implementação de um serviço de transporte, bem como alguma insegurança relativamente a uma solução alternativa”, reconheceu Luís Antunes.

 

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