Coimbra

Sistema de Mobilidade do Mondego consigna empreitada de construção do troço entre Alto de São João e Serpins

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 11-09-2020

Numa cerimónia realizada ao final da manhã de hoje junto à Estação de Serpins, em Lousã, António Laranjo, presidente da Infraestruturas de Portugal, procedeu à assinatura do auto de consignação com representantes do consórcio COMSA/FERGRUPO – Construções e Técnicas Ferroviárias, S.A, para a execução da obra de construção do primeiro troço do Metrobus do Mondego, entre Alto de São João e Serpins.

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A assinatura do auto de consignação marca o início da obra de construção do troço suburbano do Sistema de Mobilidade do Mondego, com cerca de 30 quilómetros de extensão entre Alto de São João, em Coimbra, e Serpins, no concelho da Lousã.

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Esta intervenção foi adjudicada pelo valor de 23.765.000 euros e tem um prazo de execução de 15 meses.

A empreitada envolve a realização, entre outros, dos seguintes trabalhos:

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– Adequação de 30 quilómetros de espaço canal existente.

– Alargamento do perfil transversal e adaptação de um total de 13 pontes e pontões existentes ao longo do troço.

– Adaptação de 7 túneis ferroviários existentes, incluindo intervenções de pavimentação, iluminação e sistemas acessórios.

– Criação de 17 Paragens Via dupla para cruzamento de veículos e plataformas de passageiros.

– Construção de 4 zonas específicas de cruzamento de veículos.

– Execução de 5 Rotundas de inversão de marcha junto das estações términus.

– Criação de 8 Acessos de Emergência ao Canal para operações de socorro.

– Construção de 24 Interseções Rodoviárias e Pedonais de Nível.

– 6 Interseções Desniveladas: cinco já existentes e uma a construir (desnivelamento da EN 342).

A prestação de serviços de Assessoria, Fiscalização e Coordenação de Segurança em Obra foi adjudicada à AFAPLAN – PLANEAMENTO E GESTÃO DE PROJECTOS, S.A., por 1,4 milhões de euros.

Trata-se de um serviço complementar, essencial para garantir a boa execução dos trabalhos da empreitada de construção civil.

O Empreendimento Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que está a ser desenvolvido pela Infraestruturas de Portugal, SA e a Metro Mondego, SA (MM), consiste na implementação de um Metrobus com tração elétrica (a baterias) no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra. Com uma extensão total de 42 quilómetros, fará a ligação entre Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra (servindo a estação de Coimbra B e o eixo central da cidade entre a beira rio e a zona dos hospitais da cidade).

O projeto do SMM tem como principais objetivos:

  • Promover a mobilidade sustentável, através da implementação de um serviço de mobilidade atrativo e competitivo, operado por autocarros elétricos, conduzindo à transferência modal para um modo de transporte energeticamente mais eficiente e com menores emissões.
  • Reforçar a intermodalidade do sistema de transportes da região de Coimbra, criando condições de integração física, bilhética e tarifária.
  • Promover a ligação dos municípios de Lousã e Miranda do Corvo ao centro urbano de Coimbra sem transbordo, com condições de segurança e fiabilidade, reforçando a integração económica e social do território.

A empreitada que tem início hoje, dia 11 de setembro, corresponde à construção do troço suburbano, com 30 quilómetros de extensão, entre Serpins, no concelho da Lousã, e o Alto de São João, na cidade de Coimbra.

Em junho deste ano a Infraestruturas de Portugal conjuntamente com a Águas de Coimbra, EM (AdC) e a Águas Centro Litoral, SA (AdCL), na forma jurídica de Agrupamento de Entidades Adjudicantes, procederam ao lançamento do concurso denominado “Empreitada do Troço Portagem – Alto de São João – Adaptação da Infraestrutura a BRT, Adutora da Boa Vista e Drenagem Pluvial do Vale da Arregaça.” no valor de 31.765.000,00 € e que se encontra agora em fase de receção de propostas.

Os contratos em questão integram a candidatura aprovada pelo POSEUR, com a designação “Sistema de Mobilidade do Mondego – Aplicação de um Sistema Metrobus”, referente à qual se prevê um financiamento comunitário de 67,23%.

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