Polícias

Sindicatos das forças de segurança contestam afirmações de Pedro Nuno Santos

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 14-01-2024

Os sindicatos da polícia contestaram hoje em comunicado conjunto às declarações do secretário-geral do Partido Socialista, considerando-as falsas e garantindo que não existiu “qualquer valorização” para aqueles profissionais pelo executivo de António Costa.

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No âmbito da reunião da Comissão Nacional do PS, Pedro Nuno Santos afirmou: “avançamos muito do ponto de vista da valorização remuneratória das Forças de Segurança”.

Os sindicatos asseguram que “o avanço foi zero” e que “é falso que tenha existido qualquer valorização para todos os profissionais das Forças de Segurança”, durante o executivo socialista. E garantem que “o aumento apregoado é exatamente o mesmo que foi atribuído a todos os funcionários da administração pública”.

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Além disso, contestam também a afirmação do novo secretário-geral do PS que considera que houve “avanços” durante o governo socialista do ponto de vista remuneratório, para as forças de segurança.

“Os avanços que fizemos do ponto de vista remuneratório e das condições de trabalho foram muito importante nos últimos anos, o trabalho que José Luís Carneiro fez foi muito importante nestes últimos anos e temos orgulho nesse trabalho e nesses avanços que temos feito não só do ponto de vistas dos equipamentos, mas também do alojamento, nós finalmente conseguimos casas para as nossas Forças de Segurança”, afirmou Pedro Nuno Santos em Coimbra.

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Segundo os sindicatos, estas casas “foram pagas com dinheiro dos próprios polícias, através dos descontos obrigatórios para os serviços sociais!”. Por isso, questionam: “É disto que se orgulha o candidato a Primeiro-Ministro?”

Pedro Nuno Santos disse que “há um compromisso assumido do aumento já significativo em 2024″.

“Aumentarmos em média 20% das remunerações até 2026”, frisou.

Já os sindicatos dizem que “o aumento previsto para 2024 é de zero, por isso anunciar 20% de aumento sobre esta base é anunciar 0% de aumento!”.

Pelo que concluem apelando para que “a bem da democracia e da estabilidade das instituições” o discurso político “abandone esta narrativa populista”.

O secretário-geral do PS anunciou que quer receber a plataforma das forças de segurança já na próxima semana, destacou “avanços” feitos pelo Governo, mas prometeu intensificar o esforço de valorização das polícias e guardas da GNR.

Na parte final da sua intervenção, declarou: “Queremos continuar o esforço que já iniciámos e, por isso, queremos ser os primeiros, se for possível, a receber a plataforma que representa as forças de segurança”.

Em relação aos protestos dos agentes da PSP e da GNR, o líder socialista sustentou que os governos de António Costa fizeram “um grande esforço em dar resposta” às questões das forças de segurança, mas adiantou que “há problemas que ainda não estão resolvidos”.

“Fizemos um trabalho muito importante nos últimos oito anos, avançámos muito do ponto de vista da valorização remuneratória das forças de segurança e das condições de trabalho. O trabalho que José Luís Carneiro fez foi muito importante. Temos orgulho nesse trabalho e nos avanços que foram feitos ao nível dos equipamentos, alojamento e remuneratório”, declarou.

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