O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) defendeu que o nome do novo presidente do INEM só deve ser indicado após concluído o trabalho da comissão técnica independente e publicada a nova lei orgânica do instituto.
“Temos um Conselho Diretivo em funções há pouco mais de um ano [ainda em regime de substituição] e estarmos a fazer outra mudança sem o relatório da comissão técnica nem a nova lei orgânica do INEM parece-nos um pouco extemporâneo”, afirmou o presidente do STEPH.
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Questionado pela Lusa, Rui Lázaro disse que qualquer decisão tomada agora, sem aqueles documentos concluídos, “alimenta a instabilidade que o INEM tem sofrido”.
Há duas semanas, o responsável disse que esperava que o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “tivesse feito mais” e que são necessárias medidas para reorganizar o serviço.
Rui Lázaro lembrou que as medidas estruturais, entre as quais se inclui a redução dos tempos de triagem, seriam para estar implementadas no primeiro trimestre de 2025.
“A última calendarização que recebemos do presidente do INEM era de fevereiro e seria em março que ia começar a implementá-las. Há pelo menos meio ano, sem notícias desta implementação, e sem que o presidente do INEM apresentasse uma justificação”, lamentou o responsável, que falava após uma reunião com a tutela.
Sérgio Dias Janeiro foi nomeado pelo Governo em julho do ano passado para presidente do INEM, em regime de substituição, por 60 dias, por vacatura do cargo.
Entretanto, na semana passada, o Observador escreveu que o médico Luís Cabral, que lidera a emergência médica dos Açores, é o mais bem posicionado para suceder a Sérgio Janeiro.
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