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Sindicato faz balanço positivo de início de greve nos SMTUC

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 01-08-2022

 Os trabalhadores “estão a aderir” à greve às duas primeiras e últimas horas de cada serviço nos Transportes Urbanos de Coimbra, afirmou hoje responsável sindical, salientando que a luta tem provocado atrasos em várias linhas.

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“O balanço é francamente positivo, face àquilo que estávamos a antever”, disse à agência Lusa o dirigente do Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT), Manuel Oliveira.

A greve nos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) arrancou hoje e estende-se até 07 de agosto, sendo aplicada às duas primeiras horas e duas últimas horas de cada serviço para todos os assistentes operacionais daquela entidade.

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Recusando-se a falar em percentagens de adesão, Manuel Oliveira vincou que “os trabalhadores estão a aderir a esta forma de luta”, sentindo-se o impacto “na parte operacional da empresa”.

“Em certas linhas, houve um aumento do dobro do tempo em espera por parte dos utentes”, salientou Manuel Oliveira, explicando que os atrasos registados dependem “do tamanho do percurso” e da sua regularidade.

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O tipo de greve foi pensado para “tentar atenuar os efeitos da mesma para quem faz uso dos SMTUC”, realçou.

Esta ação de luta surge após a ausência de cumprimento por parte dos SMTUC relativamente ao acordo firmado entre os trabalhadores e aquela estrutura municipal em janeiro, relativamente às horas de trabalho.

Em causa, está o facto de os motoristas iniciarem o seu serviço num local e terminarem a sua jornada de trabalho diária noutro local distinto, com o acordo a indicar que o tempo que dista entre o local de início e de termo deve estar incluído no horário de trabalho.

“Agora esperamos resolver os problemas junto da administração dos SMTUC. Existe diálogo e de forma elevada, mas os trabalhadores querem resultados”, vincou Manuel Oliveira.

A agência Lusa pediu esclarecimentos junto da Câmara de Coimbra relativamente ao impacto da greve, mas sem sucesso.

No entanto, a autarquia referiu, recentemente, que lamenta “o transtorno que a greve” causa nos utilizadores dos SMTUC e salientou que não foi retirado nenhum direito aos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Coimbra.

Notando que em oito anos não houve greves nos SMTUC, o município constatou que, “ao fim de nove meses de governação na Câmara Municipal”, o atual executivo é confrontado com uma greve, apesar da sua “total e constante disponibilidade para o diálogo”.

“A única exigência não atendida apresentada pelo SNMOT, se fosse aceite, traria impactos económicos avultados e incomportáveis para os SMTUC, quando os mesmos já se deparam com um défice de mais de 2 milhões de euros (para além dos 6,8 milhões já assumidos pela Câmara de Coimbra)”, acrescentou.

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