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Sindicato dos Jornalistas impedido de visitar As Beiras e Diário de Coimbra

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 26-03-2015

O Sindicato dos Jornalistas (SJ)  acaba de emitir um comunicado onde afirma que “foi impedido de visitar as redacções dos dois principais jornais de Coimbra, quando, na terça-feira, tentou conversar com jornalistas d’As Beiras e do Diário de Coimbra, no âmbito de um roteiro que está a efectuar pelo país.”

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O SJ diz que “não compreende o ambiente de hostilidade com que foi recebido pelas Direcções dos dois jornais, que ultrapassaram todos os limites da sã convivência democrática entre patrões e sindicatos”.

A informação do Sindicato refere que “ambos os jornais foram avisados previamente de que o SJ pretendia visitar as suas redacções, para conversar com os jornalistas, sindicalizados ou não, que ali trabalham, e distribuir folhetos informativos sobre a actividade do SJ.

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Segundo o SJ, é do entendimento do SJ que as redacções são espaços abertos a encontros de carácter informativo entre dirigentes sindicais e trabalhadores, no cumprimento da lei que assegura que “os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvolver actividade sindical na empresa” (artigo 460.º do Código do Trabalho).

O sindicato adianta que “No caso do jornal As Beiras, onde trabalham 10 jornalistas, nenhum dos quais sindicalizado, ainda foi possível contactar com alguns trabalhadores, por breves minutos, antes de o director, Agostinho Franklin, chegar e “empurrar” os dirigentes sindicais Adriano Miranda e Paula Sofia Luz para uma sala de reuniões, dizendo que não podiam ser recebidos na redacção. “A administração – com a qual sou conivente – entende que esses contactos devem ser feitos fora das instalações da empresa, em horário pós-laboral”, comunicou.”

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Já no em relação ao Diário de Coimbra, “onde trabalham 20 jornalistas, cinco dos quais sindicalizados, e depois de a Direcção ter tentado desmarcar a visita do SJ para outro dia, os dirigentes sindicais não chegaram a entrar na redacção, tendo sido recebidos na recepção, junto à gráfica, e encaminhados para uma sala afastada. Mesmo quando pediram para usar a casa-de-banho e a secretária os encaminhou para o WC perto da redacção, o director-geral da publicação, Arménio Travassos, impediu que tal acontecesse, indicando-lhes outro WC”.

Já na presença do director-geral e do director-adjunto, João Luís Campos, o SJ foi informado de que “não é prática da casa” permitir a entrada de “sindicatos ou partidos políticos”.

“A bem da liberdade de imprensa”, “o SJ insta os jornalistas d’ As Beiras e do Diário de Coimbra a reverterem o clima nas suas redacções e a unirem-se em defesa de um espaço de trabalho livre e democrático, desde logo, sindicalizando-se”.

O SJ já esteve em Évora e Leiria para contactos semelhantes com jornalistas e prosseguirá com o roteiro, que tem como objectivo tirar um retrato abrangente do jornalismo real, que possa servir de contributo para o futuro Congresso dos Jornalistas Portugueses.

Notícias de Coimbra sabe que para além das visistas aos dois diários, também houve um  almoço. onde estiveram com 6 detentores de carteira profissional (apenas 4 no activo), encontro para o qual não foram convidados alguns profissionais da cidade, que faziam questão de estar presentes, até porque são dos que mais têm “sofrido pressões” dos poderes locais, mas pelos vistos o SJ apenas convidou quem quis.

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