CHUC

Sindicato admite novas “formas de luta” dos trabalhadores da alimentação dos hospitais de Coimbra

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 07-08-2019

Os trabalhadores das unidades de alimentação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) podem “encetar formas de luta” devido ao agravamento dos problemas laborais, alertou hoje o sindicato do setor afeto à CGTP.

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O “reduzido quadro de pessoal” do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), na generalidade das unidades hospitalares do CHUC e os problemas ao nível da segurança, higiene e saúde no trabalho, nos Hospitais da Universidade de Coimbra ‎(HUC), são “os principais motivos” de insatisfação dos trabalhadores, disse à agência Lusa o dirigente António Baião, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro.

“Os problemas das unidades de alimentação do CHUC, que se encontram concessionadas à empresa SUCH, aumentam e agravam-se diariamente.

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Todos os trabalhadores deste serviço possuem razões mais do que justas para encetar formas de luta”, afirma o sindicato em comunicado.

No dia 19 de julho, cerca de 200 trabalhadores e trabalhadoras reuniram-se em plenário no parque de estacionamento do serviço de alimentação dos HUC, tendo aprovado uma moção “que retrata (…) as condições de trabalho nas unidades”, a qual foi depois entregue ao presidente do conselho de administração do CHUC, Fernando Regateiro.

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“Desde essa data, nada se alterou. Apesar do compromisso assumido em reuniדo, apenas verificamos pequenas obras de remendo, em linguagem médica ‘cuidados paliativos’, alguns efetuados ao mesmo tempo da laboração, confeção de alimentos, colocando ainda mais em causa as condições de higiene e segurança alimentar e de trabalho”, lamenta o sindicato.

Esta situaחדo, segundo a nota, “agrava-se ainda com a ausência de substituição de trabalhadores em situação de férias ou baixa médica, o que aumenta as já difíceis condições de prestação do serviço, diminuiu drasticamente a sua qualidade, e aumenta os ritmos de trabalho para níveis inaceitáveis”.

“Tem este sindicato estado a conduzir este processo de forma séria e responsável, por estarmos a tratar de situações em meio hospitalar, mas o aparecimento de estruturas sindicais que ‘acordaram’ agora para este problema, como י o caso da UGT, (…) que neste setor da alimentação coletiva tudo tem assinado com os patrões em retirada de direitos aos trabalhadores, e do seu Sindicato da Administração Pública”, critica o Sindicato de Hotelaria do Centro, filiado na CGTP.  

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