Decorreu ontem, dia 30 de maio, um simulacro de queda de aeronave no Centro de Meios Aéreos de Pampilhosa da Serra numa parceria entre a Autoridade Nacional da Aviação Civil e os Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra.
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Este simulacro foi o culminar de todo o processo de autorização de operação do heliporto de Pampilhosa da Serra, um processo minucioso, essencial para garantir a presença de uma aeronave de primeira intervenção de combate a incêndios no Centro de Meios Aéreos de Pampilhosa da Serra. Paulo Soares, Comandante da Autoridade Nacional da Aviação Civil, julga estarem “reunidas todas as condições do ponto de vista operacional” sendo que faltam apenas “duas situações do ponto de vista administrativo” sendo elas “o relatório deste exercício” e “o afinar do plano de emergência que irá receber os contributos deste simulacro”, para que “a ANAC possa emitir a autorização especial para efeitos de proteção civil desta infraestrutura aeroportuária”.
Paulo Soares acrescenta que o exercício realizado ontem consistiu na simulação de “um acidente com uma aeronave em que o serviço de brigadas terá que agir em conformidade com todo o treino e formação que tiveram” de forma a “prestarem um auxílio à tripulação da aeronave para salvar vidas” garantindo dessa forma que “quem opera neste heliporto saiba que há condições de prestação de auxílio em caso de fatalidade”. Um exercício que, segundo Carlos Luís Tavares, Comandante Distrital de Operações de Socorro, “veio claramente demonstrar que os Bombeiros da Pampilhosa da Serra estão bem preparados não só para aquilo que normalmente fazem”, nomeadamente os “incêndios florestais e a emergência pré-hospitalar”, mas também para dar uma boa resposta em “acidentes complexos onde a utilização de espumífero é essencial”, indicando que “estão devidamente equipados” e com “uma capacidade de resposta muito forte a este tipo de acidentes.”
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A resposta dada ontem pelos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra foi, nas palavras de Marco Alegre, Comandante dos Bombeiros Voluntários, o resultado da “formação de 35 elementos do corpo de bombeiros”, um processo facilitado pelo demonstrado interesse por parte da corporação e que culminou num “dia bastante agradável com partilha de conhecimentos e bastante treino”.
Todo este processo, segundo o Comandante Distrital de Operações de Socorro, não seria possível sem o envolvimento da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra pois só com o investimento realizado por esta entidade foi possível alcançar a Autorização de Operação do Heliporto, essencial para a colocação de um helicóptero, algo que se não acontecesse seria “uma perda para o interior do Distrito, uma perda para a Pampilhosa da Serra, mas também para os concelhos que este helicóptero serve”. Carlos Luís Tavares aproveitou a oportunidade para agradecer à Câmara Municipal “todo o apoio dado e o investimento realizado” demonstrando claramente uma preocupação “de servir melhor e proteger os bens e as pessoas da Pampilhosa da Serra”.
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Jorge Custódio, Vice-Presidente da Câmara Municipal, reconhece que “cada vez mais temos de ter esta preocupação” de, “para além de executarmos as instalações, as termos devidamente licenciadas e legalizadas precisamente para eventualidades destas, como o simulacro que estivemos a assistir”. Jorge Custódio acrescenta que é “essencial que o helicóptero continue na Pampilhosa da Serra” pelo que a Câmara Municipal irá continuar a aposta de dotar o Centro de Meios Aéreos “das melhores condições possíveis para ele permanecer”, adiantando que a Autarquia irá tentar avançar também com o processo de licenciamento da restante pista desta infraestrutura aeroportuária.
O concelho de Pampilhosa da Serra garante desta forma a permanência de um helicóptero de primeira intervenção de combate a incêndios, que irá operar a partir do CMA entre os dias 1 de junho e 15 de outubro.
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