Sete pessoas, com idades compreendidas entre os 20 e 46 anos, foram hoje detidas em vários pontos do país por serem suspeitas da prática de crimes de extorsão agravada e branqueamento de capitais, informou a Polícia Judiciária (PJ).
De acordo com a PJ, os detidos utilizavam identidades falsas no ‘Facebook’ e ‘WhatsApp’ para convencer pessoas a partilharem imagens de cariz íntimo e de foro sexual, para mais tarde as poderem chantagear, ameaçando a divulgação desses conteúdos, caso não entregassem elevadas quantias monetárias.
A operação policial, que levou à detenção de cinco homens e duas mulheres, foi realizada em Albufeira, Almada, Aveiro, Moita, Montijo, Setúbal e Sintra, sendo executadas 14 buscas domiciliárias e não domiciliárias.
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Na nota de imprensa enviada à agência Lusa, a PJ esclareceu que a investigação, que levou à detenção de sete suspeitos da autoria da prática de crimes de extorsão agravada (‘sextortion’) e branqueamento de capitais, teve início em fevereiro.
“Até ao momento, foi possível determinar que esta atividade criminosa rendeu ao grupo centenas de milhares de euros. A maioria dos detidos dedicava-se exclusivamente a este esquema ilícito, que constitui o seu principal meio de subsistência”, indicou.
Aos sete suspeitos, detidos em cumprimento de mandados emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra (DIAP), foi apreendido equipamento informático, documentação bancária e outros elementos de prova relevantes.
“A PJ continua a desenvolver diligências de investigação no sentido de apurar a extensão da atividade criminosa dos arguidos, designadamente o número de vítimas atingidas”.
Os detidos vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
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