As autoridades venezuelanas confirmaram hoje a morte de sete pessoas na sequência de um acidente com um avião militar que se despenhou em Cucurrital, no estado de Bolívar, 540 quilómetros a sul de Caracas.
Na aeronave, um avião Cessna Grand Caravan C-208B da Aviação Militar Bolivariana, viajavam 10 pessoas, de acordo com o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López.
PUBLICIDADE
O acidente, segundo um comunicado divulgado nas redes sociais, ocorreu no dia 29 de julho pelas 08:30 horas locais (11:30 horas em Lisboa).
“O avião era pilotado pelo major Yonkers Atahualpa Salimey Rujano, pelo capitão Luís Alberto Durán Caripa (copiloto) e pela tenente Valerie Julbet Valentiner Vera (chefe de máquinas). As Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela, imediatamente após perder o contacto com o radar, enviaram unidades aéreas e terrestres para procurar e resgatar a tripulação e os passageiros”, explicou.
Vladimir Padrino López referiu que “três das dez pessoas a bordo foram resgatadas e estão a receber cuidados médicos”.
“Infelizmente, o copiloto e seis compatriotas morreram de causas ainda não determinadas (…). O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ordenou o início das averiguações pertinentes para determinar as possíveis causas do acidente. Para tal efeito, ativou-se a Junta Investigadora de Acidentes Aéreos”, continuou.
Segundo a imprensa local, o avião transportava indígenas da povoação de Parima B, no Alto Orinoco, que se tinham deslocado até à localidade de Puerto Ayacucho para receber cuidados médicos.
De regresso, transportaria material e equipamentos do Conselho Nacional Eleitoral, utilizado nas eleições autárquicas de 27 de julho de 2025.
Os trabalhos de resgate foram dificultados pelas condições atmosféricas da zona.
Ainda segundo a imprensa local, em janeiro de 2025, três militares venezuelanos morreram quando o avião do Ministério do Interior e Justiça em que viajavam, se despenhou numa zona montanhosa da cidade de Caracas, pouco depois de descolar da base aérea de La Carlota para o aeroporto Santiago Mariño da ilha de Margarita, no estado de Nova Esparta.
PUBLICIDADE