Coimbra

Serviços mínimos de transporte de matérias perigosas acordados em reunião entre Governo, sindicato e patronato

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 16-04-2019

 O Governo, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas acordaram hoje os serviços mínimos, disse o presidente da ANTRAM.

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“A reunião serviu apenas” para clarificar os serviços mínimos, afirmou Gustavo Paulo Duarte, presidente da ANTRAM, que falava no final da reunião hoje, com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, sobre a greve dos motoristas de matérias perigosas.

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Gustavo Paulo Duarte reafirmou que não negoceia sob pressão quanto à greve.

O vice-presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Pedro Henriques, garantiu, por seu turno, que os serviços mínimos vão ser cumpridos, explicando que entidades como aeroportos, hospitais e serviços de segurança terão 100% de abastecimento.

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Quanto ao abastecimento civil, Pedro Henriques declarou que será apenas nas cidades de Lisboa e Porto, antecipando problemas no abastecimento no resto do país.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Os ministros da Administração Interna e do Ambiente e da Transição Energética declararam, entretanto, hoje a “situação de alerta” devido à greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, implementando medidas excecionais para garantir os abastecimentos.

Esta situação de alerta para o período compreendido entre hoje e até às 23:59 do dia 21 de abril, segundo uma nota do Governo enviada à Lusa, determina a “elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte das forças e serviços de segurança e de todos os agentes de proteção civil, com reforço de meios para operações de patrulhamento e escolta que permitam garantir a concretização das operações de abastecimento de combustíveis, bem como a respetiva segurança de pessoas e bens”.

A nota refere que o Governo também determina a “declaração de reconhecimento de crise energética, que acautele de imediato níveis mínimos nos postos de abastecimento, de forma a garantir o abastecimento de serviços essenciais, designadamente para forças e serviços de segurança, assim como emergência médica, proteção e socorro”.

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