Região

Serviços da Câmara de Oliveira do Hospital a funcionar mas com constrangimentos após ataque informático

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 19-04-2023

Os serviços da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital já se encontram a funcionar, embora ainda com alguns constrangimentos, provocados pelo ataque informático de há duas semanas, disse hoje o presidente da autarquia, José Francisco Rolo.

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Em declarações à agência Lusa, José Francisco Rolo referiu que “os serviços estão genericamente a funcionar”, embora ainda existam “alguns constrangimentos que se vão detetando caso a caso”.

“À medida que o sistema vai sendo reposto, vão sendo identificados alguns constrangimentos, como a lentidão no acesso dos perfis ou a falta de informação, que, depois, implica uma intervenção da equipa técnica de informática para recuperar essa informação. A curto prazo temos a expectativa de as coisas ficarem resolvidas e todo o dispositivo ficar disponível”, informou.

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A Câmara de Oliveira do Hospital, no interior do distrito de Coimbra, foi alvo de um ciberataque, na tarde do dia 04 de abril, que afetou todos os serviços municipais dependentes da informática.

De acordo com o autarca, o Balcão Único já está em funcionamento, sendo, no entanto, necessário atualizar as plataformas da Associação de Informática da Região Centro (AIRC).

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“Também já está reposta a normalidade na nossa Loja do Cidadão, Contabilidade, Recursos Humanos, Obras Públicas Municipais e Obras Particulares”, acrescentou.

José Francisco Rolo evidenciou que, no imediato ou num curto espaço de tempo, terá de ser feita “a atualização de plataformas, com a contratação de ‘hardware’ e ‘software’ para que fique tudo renovado e melhorado”.

“Vai implicar um investimento avultado em atualização digital de todo o dispositivo do município, um investimento em proteção, mas também na fluidez dos processos, agilidade e celeridade de respostas aos cidadãos”, indicou.

No seu entender, num mundo em que as organizações e também as autarquias estão todas digitalizadas, os riscos de ciberataques “são evidentes”, sendo “necessário reforçar toda a infraestrutura tecnológica e também a componente técnica de vigilância e apoio”, com “mais engenheiros informáticos”.

“Isto é um alerta para o facto de que as virtudes da transição digital também trazem um risco. Temos de ter uma atenção redobrada e investir fortemente, esperando que as verbas da transição digital, seja do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], seja do Portugal 2030, estejam focadas em garantir segurança e diminuição do risco de ciberataques”, concluiu.

 

 

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