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Serial killer usa veneno para assassinar quatro pessoas e manipular familiares

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 4 horas atrás em 16-10-2025

Imagem: DR

A Polícia Civil de São Paulo atribuiu quatro homicídios a Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, apontada pela Justiça como uma serial killer que utilizou veneno para eliminar vítimas entre janeiro e abril de 2025.

Os crimes ocorreram na capital paulista, em Guarulhos e no Rio de Janeiro, e seguiram um padrão de manipulação, eliminação de vestígios e tentativa de incriminar terceiros. Ana Paula encontra-se presa preventivamente desde 4 de setembro, por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

O primeiro caso confirmado foi o assassinato de Marcelo Hari Fonseca, de 50 anos, dono da casa onde Ana morava, em Guarulhos. Segundo a polícia, o crime ocorreu a 31 de janeiro. O corpo foi encontrado em decomposição dias depois, e Ana Paula confessou ter matado Marcelo após uma discussão, tendo apagado vestígios do crime e queimando o sofá da residência, dá conta o Metrópeles.

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O segundo homicídio foi o de Maria Aparecida Rodrigues, de 49 anos, também em Guarulhos, entre 10 e 11 de abril. Inicialmente registado como morte natural, a vítima foi envenenada. Ana Paula tentou incriminar um polícia militar com quem manteve um breve romance, simulando conversas e espalhando boatos nas redes sociais para desviar a atenção das autoridades.

Em junho de 2025, a terceira vítima foi Hayder Mhazres, tunisiano de 36 anos, que conheceu Ana Paula através de uma app de relacionamentos. Morreu horas depois de ingerir um milk-shake preparado por Ana. A suspeita tentou passar-se por companheira e herdeira da vítima, apresentando documentos falsos e mensagens manipuladas, mas a fraude foi rapidamente desmascarada.

De acordo com o delegado Halisson Ideião Leite, responsável pelo inquérito, Ana Paula seguia um padrão meticuloso de sedução, envenenamento e manipulação, sempre à procura do benefício próprio e tentando incriminar terceiros para encobrir o seu rasto.

As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes dos crimes e identificar possíveis outras vítimas, enquanto Ana Paula permanece sob custódia da Justiça paulista.

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