O muesli, mistura de cereais, fruta desidratada, frutos secos e sementes, é uma opção popular para o pequeno-almoço, consumido muitas vezes com leite ou iogurte.
No entanto, nem todos os produtos disponíveis no mercado são igualmente recomendáveis, revela um estudo da DECO PROteste.
A análise incluiu 52 marcas de muesli e identificou que 22 receberam nota negativa na escala Nutri-Score, um algoritmo que avalia a qualidade nutricional global dos alimentos. Segundo a entidade de apoio ao consumirdor, fatores como excesso de açúcares e ácidos gordos saturados contribuíram para a avaliação desfavorável. O teor de açúcar variou entre 0,9% e 28,9% nos produtos analisados.
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Além disso, alguns muesli continham aditivos pouco recomendáveis. Quatro produtos apresentaram o E471 – mono e diglicéridos de ácidos gordos – que, segundo estudos com animais, pode aumentar a permeabilidade intestinal, favorecer doenças inflamatórias crónicas, incrementar adiposidade, contribuir para a diabetes e alterar a flora intestinal.
A DECO alerta os consumidores para lerem atentamente a lista de ingredientes, procurando evitar aditivos e excesso de açúcares ou gorduras saturadas. A informação nutricional dos rótulos é essencial para escolhas mais saudáveis, destacando que nem todos os muesli são uma opção tão saudável quanto aparentam.
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