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SEM CLUBE, ANDRÉ-VILLAS BOAS APROVEITA O SEU TEMPO NO AUTOMOBILISMO

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 14-07-2021

 

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“Não vendo mentiras. Não falo para as pessoas que assistem aos jogos da liga do Irão para conhecer quais são os melhores iranianos. Podemos dizer que sou um pouco hipster, mas vejo os jogos de futebol que preciso ver aqui no meu escritório. Sempre que estou longe do futebol, estou correndo”. Esse é André Villas-Boas, que recentemente participou do Rali de Portugal que teve a sua largada em Coimbra e terminou em Fafe.

Sem comandar uma equipa de futebol desde que foi demitido do Marseille em fevereiro deste ano, Villas-Boas divide suas atenções entre o futebol e o automobilismo. Há disponível uma opção para divertir-se sem sair de casa com o casino solverde código promocional. Além da atrativa variedade de jogos, você pode jogar pelo computador ou pelo aplicativo para smartphone de onde você estiver. Mas há um motivo especial para a paixão de André pelo desporto motorizado, como explica: “Meu tio basicamente foi o fundador das competições off-road. Ele disputou por duas vezes o Rali Dakar”.

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Se a paixão pelos carros está acesa, o amor pelo futebol parece ter limites para o antigo treinador da Académica. No futebol desde os 18 anos, Villas-Boas não se imagina trabalhando na área até os setenta e poucos e vê a sua despedida da posição de técnico bastante próxima. “Estou há 11 anos trabalhando como treinador, ainda tenho mais quatro em frente”, declarou.

Sua última passagem pelo Olympique de Marseille, acabou de forma prematura, através de uma diferença entre Villas-Boas e o comando do clube. “Uma das coisas que tínhamos entre nós era não contratar um jogador com a completa aceitação do técnico. Chegamos em janeiro e tivemos uma oferta do Aston Villa para contratar Morgan Sanson, um dos nossos meias. Sem opções, acordei no outro dia e Olivier Ntcham havia sido contratado sem minha aprovação e assim parti. A batalha passou a ser pela compensação”.

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Depois de passar pela Académica, Porto, Chelsea, Tottenham, Zenit, Shanghai e Marseille, Villas-Boas já enxerga o seu futuro no futebol em outra área. “Um dia, tenho a ambição de ser treinador do Porto. Minhas conquistas com o clube sempre serão meus feitos mais importantes, pois o Porto é o lugar onde nasci. Sempre fui sócio do Porto em toda a minha vida”. 

10 anos após conquistar a Primeira Liga, a Taça de Portugal e a Europa League pelo seu clube de coração, André Villas-Boas enxerga o futebol de uma maneira diferente. Para o treinador, o formato de gestão atual do futebol é inviável: “Acredito que o futebol precisa de uma reviravolta. Não é possível ter os contratos que vemos atualmente e digo que o mesmo vale no universo dos treinadores. Os salários são ridículos, os clubes estão falidos, com dívidas”.

Com um toque de romantismo, o técnico quase assumiu o comando do São Paulo, no Brasil, com a intenção de realizar mudanças no futebol do país logo depois da saída do Chelsea. Seu objetivo era utilizar o campeonato do Estado de São Paulo como um experiência para a sua metodologia. Sem o acordo da diretoria do clube brasileiro, o negócio caiu.

Anos depois, Jorge Jesus e Abel Ferreira desembarcaram na América do Sul para fazer história. “É engraçado, pois os treinadores portugueses foram para o Brasil oito anos depois e ganharam a Libertadores, tendo o impacto que desejava ter já em 2012”, revelou Villas-Boas.

Sobre o seu futuro, André foi claro: “O futebol de seleções não é o mais espetacular. Mas os jogadores estão a jogar com paixão, por amor. Quero sentir isso, quero treinador atletas que estejam neste estado de emoção. É o que procuro”.

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