Mundo

Seis mortos em queda de avião humanitário

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 05-05-2020
Seis pessoas morreram na segunda-feira ao despenhar-se na Somália um avião que transportava material e equipamento para apoio na luta contra a pandemia de covid-19, anunciaram hoje as autoridades somalis.

O aparelho, um Embraer 120 da empresa queniana African Express, embateu no solo próximo do aeroporto da cidade meridional de Bardale, no estado do Sudoeste.

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“É terrível. Perdemos seis passageiros. Ninguém sobreviveu”, afirmou o ministro estadual dos Transportes, Hassan Hussein, em declarações citadas pelo diário local Garowe Online.

Em comunicado, o Governo federal da Somália precisou que o avião era proveniente da cidade de Baidoa, no sul, onde tinha feito escala depois de ter deixado Mogadíscio.

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O acidente ocorreu cerca das 15:30 horas locais (13:30 hora de Lisboa).

“O Governo está a fazer uma investigação exaustiva e divulgará os resultados oportunamente. As nossas mais profundas condolências às famílias e amigos que possam ter perdido os seus entes queridos”, acrescentou o executivo.

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As autoridades somalis não se pronunciaram sobre informações que levantam a hipótese de o avião ter sido derrubado acidentalmente por tropas etíopes integradas na missão da União Africana na Somália (AMISOM), que se encontram destacadas na região para combater o grupo ‘jihadista’ Al-Shebab.

Em Nairobi, onde esta a sede da empresa de aviação, a African Express lamentou, através da sua conta na rede social Twitter, a perda de seis vidas.

“Exigimos uma investigação exaustiva. É um dia triste para a aviação”, acrescentou a companhia, sem avançar detalhes sobre os falecidos.

Entretanto, o jornal queniano “Daily Nation” avançou que se trata de dois pilotos quenianos e quatro nacionais da Somália.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Quénia pediu às autoridades somalis que investiguem “as confusas circunstâncias” da tragédia.

A Somália regista 756 infeções e 35 mortes por covid-19.

A Somália vive em conflito e em estado de caos desde 1991, quando foi destituído o Presidente Mohamed Siad Barre, que deixou o país ingovernável e nas mãos de milícias islamitas e senhores da guerra que disputam o território.

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