O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Seia foi desativado na noite de segunda-feira, anunciou hoje aquela Câmara do distrito da Guarda, que foi atingida pelo incêndio que começou no dia 13 em Arganil.
“A medida deve-se ao desagravamento da situação no concelho, à redução do risco para pessoas e bens e à reposição progressiva da normalidade”, referiu o município, numa nota publicada nas redes sociais.
Este incêndio em Seia durou praticamente até domingo, embora tenha sido inicialmente dominado na sexta-feira. No sábado, pequenos reacendimentos voltaram a exigir atenções redobradas, mas no domingo o risco era praticamente diminuto.
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O incêndio que deflagrou em Arganil no dia 13 apresenta a maior área ardida de sempre em Portugal, com 64 mil hectares consumidos, segundo o relatório provisório do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
O incêndio que começou no Piódão, no concelho de Arganil (distrito de Coimbra), e que entrou em resolução no domingo, ao fim de 11 dias, apresenta uma área ardida de 64.451 hectares, de acordo com o relatório nacional provisório do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF) do ICNF, a que a agência Lusa teve acesso.
O relatório, com a última atualização de área ardida feita no domingo, confirma que este incêndio apresenta a maior área ardida de sempre em Portugal desde que há registos, ultrapassando a anterior marca do fogo que começou em Vilarinho, no concelho da Lousã, em outubro de 2017, que tinha atingido 53 mil hectares.
O incêndio que começou em Arganil afetou também os concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Castelo Branco, Fundão e Covilhã (Castelo Branco).
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