Autárquicas

Seguro ataca na Sereia

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 21-09-2013

O secretário-geral do PS fez hoje um ataque ao Estado mínimo, contrapondo que o Estado social é essencial para o país sair unido da crise, num discurso em que insistiu que os portugueses não aguentam mais sacrifícios.

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António José Seguro falava num comício de apoio à candidatura socialista de Manuel Machado à presidência da Câmara de Coimbra, no jardim da Sereia, que teve na primeira fila o presidente honorário do PS, Almeida Santos, e o fundador deste partido e antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut.

Seguro começou precisamente por homenagear a “visão de solidariedade” de António Arnaut logo nos primeiros anos da democracia portuguesa de criar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), “que permitiu a milhões de portugueses o acesso a cuidados de saúde de qualidade”.

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Depois, partiu para a crítica ao atual Governo PSD/CDS, associando-o aos conceitos liberais de Estado mínimo.

“O Estado social não é um capricho dos socialistas, mas uma necessidade dos portugueses para combater as desigualdades sociais – e um país que não combate as desigualdades, ou que as promove, é um país sem memória, é um país que não cuida bem do seu povo. Quando vivemos uma crise como a atual, é quando o Estado social é mais necessário”, sustentou.

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Neste contexto, Seguro criticou a tese de que o Estado “tem de emagrecer”.

“Quem defende um Estado mínimo a única coisa que está a dizer é que os portugueses ficam entregues à sua sorte. Com os portugueses entregues à sua sorte, quem tem dinheiro tem melhor sorte, quem não tem dinheiro ou tem um infortúnio não tem sorte absolutamente nenhuma. Esse não é o país que queremos”, disse, num discurso em que acusou o Governo de estar a destruir “a obra dos governos socialistas” na educação e em que se insurgiu “por mais de 30 mil professores terem entrado no desemprego após vários anos de dedicação à escola pública”.

“Ou cuidamos de todos, ou não sairemos bem desta crise”, sustentou, numa intervenção em que voltou a advogar que os portugueses “não aguentam mais sacrifícios”.

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