A Segurança Social inicia hoje um projeto-piloto de atendimento por videoconferência através dos quais poderão ser tratadas questões relacionadas com contribuições, proteção jurídica ou o pedido do Cartão Europeu de Seguro de Doença, foi hoje anunciado.
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Com esta nova solução, a Segurança Social pretende reduzir os tempos médios de espera dos beneficiários localizados em zonas em que o atendimento não é garantindo em tempo útil, ou seja, onde existe um maior compasso de espera entre a marcação e o atendimento.
Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social adiante que para já o atendimento por videoconferência vai funcionar em nove serviços de atendimento de quatro Centros Distritais, sendo este operacionalizado através da plataforma ‘Teams’.
“Nesta fase inicial, o encaminhamento para o atendimento remoto por videoconferência será assegurado apenas através da Linha da Segurança Social, que poderá propor esta alternativa quando não estiver disponível um atendimento presencial célere”, detalha o mesmo comunicado.
Entre os serviços dedicados a cidadãos e empresas que estão disponíveis incluem-se da área das contribuições ou proteção jurídica e ainda da área das relações internacionais, como o Cartão Europeu de Seguro de Doença, que poderá ser pedido através desta nova modalidade de atendimento.
O Ministério tutelado por Ana Mendes Godinho assinala que com esta nova solução, o atendimento pode ser efetuado também pelos trabalhadores que se encontram em teletrabalho, devido às medidas de controlo da propagação da pandemia de covid-19, o que permitirá reduzir os tempos de espera de atendimento.
Segundo a mesma informação o tempo médio de espera a nível nacional entre a marcação e o atendimento é de nove dias, mas este prazo é “mais dilatado” em alguns centros urbanos, ao mesmo tempo em que outras zonas do país, os serviços da Segura-a Social conseguem garantir a marcação em menos de três dias.
Após o arranque deste projeto-piloto e de avaliados os resultados, é intenção da Segurança Social alargar o número de balcões com atendimento por videoconferência e permitir que mais assuntos possam ser tratados por esta via, acrescenta a mesma informação.
Em 2020, a Linha da Segurança Social registou perto de três milhões de chamadas, cerca de mais meio milhão do que as registadas no ano anterior.
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