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Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 08-11-2016

A coligação Por Coimbra, constituída pelo PSD, PPM e MPT, mas que na Câmara Municipal integra “apenas” representantes dos sociais-democratas, voltou a abandonar uma reunião do executivo local.

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A saída verificou-se depois de Barbosa de Melo, o líder da bancada, ter declarado que a sessão  “foi convocada ilegalmente, sem respeito pelos prazos relativos ao envio da ordem do dia e dos documentos de suporte a que a legislação obriga”

João Paulo Barbosa de Melo acrescentou que  “a lei portuguesa obriga a que as agendas das reuniões ordinárias e todos os documentos de suporte às propostas que lá constam sejam disponibilizados aos vereadores até à meia-noite da quarta-feira anterior à reunião de segunda-feira, permitindo dois dias úteis para fazerem a análise dos documentos, para interpelarem os serviços camarários sobre eles e para formularem um juízo claro sobre as matérias que vão ser chamados a votar”. 

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Nas duas últimas reuniões, tornámos claro que a nossa paciência perante esta situação tinha chegado ao fim mas quando, na quinta-feira passada às 23h59 (!), voltámos a receber a ordem de trabalhos com exatamente 24 horas de atraso em relação ao prazo legal, tornou-se claro que não é por acaso, ou por problemas nos computadores ou por qualquer outra razão atendível que isto acontece. A ordem de trabalhos e os documentos de suporte chegam atrasados porque o Senhor Presidente da Câmara assim entende, acusou o social democrata.

Como saíram depois da leitura do texto, os 4 vereadores do PSD (João Paulo Barbosa de Melo, Paulo Leitão, José António Belo e Paula Cristina Alves) não ouviram o que depois disseram Manuel Machado, Carlos Cidade, Ferreira da Silva e Francisco Queirós.

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Se não quiserem esperar pelas actas (resumidas, com a sua concordância) os representantes do PSD podem ouvir o que não quiseram escutar, inclusive o que foi referido pelo seu líder na CMC:

No entanto, se não quiserem perder tempo a ouvir o registo sonoro, podem ficar a saber através deste resumo que Manuel Machado nos transmitiu que o momento protagonizado pelos quarteto oposicionistas é “um acto de cobardia política”. São rábulas à conta da democracia, acrescentou.

O Presidente da Câmara aproveitou esta reacção dos adversários para romper com uma tradição de décadas, propondo que as reuniões do executivo passem de segunda-feira para sexta-feira, o que fará que, cumprindo a lei, os documentos sejam conhecidos com a legal antecedência de dois dias (úteis) em vez dos actuais 3 dias (corridos),o que deixará ainda menos tempo para a oposição estudar os “dossiês”.

Carlos Cidade classifica a decisão dos vereadores sociais democratas como sendo de “grande desonestidade política”. O PSD já desistiu de, trabalhar, de  lutar por Coimbra, sentencia o socialista.

Ferreira da Silva, que ficou sozinho na bancada da oposição, voltou a reiterar que discorda da forma como Manuel Machado conduz as reuniões e lamentou que os prazos não sejam respeitados. Reconheceu legitimidade ao que foi feito pelo PSD, mas prefere manter uma conduta que não passa pelo abandono das reuniões.

Francisco Queirós também prefere ficar, subscrevendo quase tudo o que disse o representante do CPC. Adiantou que nos últimos 7 anos terão sido raras as vezes em que foi respeitado o período estabelecido na lei, o que não o impede de estudar e analisar os documentos.

Os vereadores do PS ficam ainda a saber através do Notícias de Coimbra que o Presidente da Câmara mandou averiguar se eles devem receber as senhas de presença e que Manuel Machado declarou formalmente que a justificação dos oposicionistas não tem dados pessoais que a tornem válida.

 

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