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Política

Secretário-geral do PS na lota da Figueira da Foz em defesa da produção nacional

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 19-05-2014

O secretário-geral do PS, António José Seguro, fez hoje a defesa do setor produtivo nacional e do plano de reindustrialização apresentado pelo seu partido no sábado, durante uma visita à lota do porto da Figueira da Foz.

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Acompanhado pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Ataíde das Neves, António José Seguro chegou à lota do Cabedelo às 10:00 horas em ponto, 25 minutos antes do cabeça de lista socialista, Francisco Assis.

Assis disse aos jornalistas que tinha chegado à hora que lhe foi marcada pela organização da comitiva, enquanto Seguro procurou retirar qualquer significado ao facto de ter começado a ação de campanha sem ter ao seu lado o ‘número um’ do PS ao Parlamento Europeu.

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“Estamos todos juntos a fazer campanha e há muitos candidatos do PS pelo país inteiro a fazer campanha. É como na SIC, que tem muitos jornalistas”, afirmou o secretário-geral do PS, respondendo a uma pergunta de um repórter do canal de Carnaxide.

Numa das primeiras conversas com trabalhadores da lota, um homem disse-lhe que estava ali como solução de recurso, depois de ter saído de uma fábrica de celulose da região.

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“O PS tem um programa de reindustrialização do país denominado 4.0. Esse nosso programa abrange todos os setores de atividade. Queremos criar mais oportunidades de trabalho”, disse, por sua vez, o líder do PS.

António José Seguro foi também confrontado com queixas de peixeiras e de pescadores, ou pela falta de poder de compra dos cidadãos, ou pela estratégia de preços seguida pelas grandes superfícies comerciais.

“Sei do que me está a falar. Sei que isso acontece na agricultura e na pesca”, respondeu o secretário-geral socialista ao pescador que lhe levantara o problema das grandes superfícies comerciais.

Na questão da quebra de poder de compra, Seguro desenvolveu mais o tema, reiterando então a sua tese de que “os cortes de salários e de pensões prejudicam a economia”.

Mas, em alguns dos seus diálogos com populares, António José Seguro introduziu uma nota de prudência: “Sei que há um grande desencanto com a política e, por isso, só prometo aquilo que tenho a certeza de poder fazer”.

Com Assis mais reservado nos contactos com pescadores e peixeiras e com a ‘número dois’ da lista socialista, Maria João Rodrigues, também presente na ação de campanha, o secretário-geral do PS salientou aos jornalistas o seu gosto pelas iniciativas de rua.

“Sem contacto direto com as pessoas, sem contacto com os problemas reais dos cidadãos, a política não faz sentido”, sustentou António José Seguro.

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