Foi ouvida esta semana, no Tribunal de Aveiro, uma testemunha-chave no caso que envolve Fernando Valente, suspeito do desaparecimento e presumível homicídio de Mónica Silva.
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Trata-se de uma mulher identificada como ‘Isabel’, acompanhante sexual, que afirma ter mantido uma relação prolongada com o arguido em troca de dinheiro.
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O testemunho foi prestado à distância, com a imagem e voz distorcidas, por razões de segurança. Isabel alega que os encontros íntimos com Fernando Valente se prolongaram ao longo de vários anos e garante que este nunca se protegida durante os mesmos. Mais do que isso, descreveu o comportamento do arguido como “bruto” na intimidade.
A mulher revelou ainda sentir um medo constante desde que decidiu colaborar com a justiça: “Não como, não durmo, e quando saio à rua sinto-me perseguida”, confessou numa entrevista ao programa Linha Aberta, da SIC. Emocionada, deixou um apelo direto: “Se me acontecer alguma coisa, foi o Fernando ou alguém da família Valente.”
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