Política

“Se alguém tem estado a ziguezaguear é Montenegro”, acusa Pedro Nuno Santos

Notícias de Coimbra com Lusa | 23 minutos atrás em 05-05-2025

O secretário-geral do PS afirmou hoje que é transparente e não engana ninguém, acusando o primeiro-ministro de fazer o contrário, ao andar “a ziguezaguear” principalmente nos últimos dois meses.

Pedro Nuno Santos arrancou a intervenção desta noite num comício em Viseu falando diretamente para o líder da AD, Luís Montenegro, que na véspera, no debate das televisões, o tinha acusado de fazer ziguezagues sobre alguns temas.

“Eu estou aqui inteiro, transparente, com qualidades e defeitos, forças e fraquezas como todos, mas transparente, sem nunca enganar ninguém, sem evitar escrutínio, sem me esconder dos portugueses. Comigo não há ziguezagues”, referiu.

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O líder do PS referiu-se a uma publicação “de um comentador” que, sobre o primeiro-ministro, “dizia que no início era uma empresa familiar para gerir terrenos agrícolas, zigue”, e “a seguir era uma empresa de proteção de dados, zague”.

“Depois, fazia a reestruturação de gasolineiras, zigue. Mais à frente, faz consultoria de assuntos públicos a mais umas quantas empresas, zague. Se alguém tem estado a ziguezaguear de há dois meses para cá, eu diria mesmo há um ano, é Luís Montenegro”, acusou.

Para Pedro Nuno Santos, Luís Montenegro “esconde, engana, mente aos portugueses”.

O líder do PS voltou a responsabilizar o primeiro-ministro pela crise política e pelas eleições antecipadas de 18 de maio e repetiu a ideia de que os socialistas deram estabilidade política ao país.

“Mas se há algo com o qual nunca nos comprometemos foi em levar este governo e este primeiro-ministro ao colo”, disse.

Segundo Pedro Nuno Santos, o país vai a eleições porque o “Governo esgotou o seu projeto para o país e o seu líder esgotou a sua credibilidade”.

“Já sabemos o suficiente para ter a convicção de que Luís Montenegro não reúne idoneidade nem credibilidade para ser primeiro-ministro. Quando um país perde a memória, quando uma sociedade perde a sua bússola moral, quando deixa de se preocupar com a ética, a decência e a honestidade dos seus líderes, compromete a integridade da democracia”, reiterou.

Para o secretário-geral do PS, a AD não está “a transformar o país”, mas está “a travar o país”.

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