O presidente da Academia do Fado, da Canção e da Guitarra de Coimbra, António Ribeiro, desafiou este sábado os poetas e escritores a escreverem poemas para serem tocados e cantados por grupos de Fado de Coimbra. Na apresentação feita no município de Coimbra, o responsável assumiu que esse é um dos principais problemas sentido pela música conimbricense.
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“Temos de trabalhar mais essa área (escritores de letras), porque se nós tempos muita gente boa a cantar e a tocar, temos de reconhecer que essa é uma das principais insuficiências com que nós nos deparamos”, disse, perante o vice-presidente da autarquia Francisco Veiga e o vereador Miguel Fonseca.
Sobre a academia, que foi criada em outubro do ano passado, António Ribeiro disse que um dos seus principais objetivos passa “desconstruir os muros existentes entre atuais e antigos estudantes”. Um dos sinais dado foi a presença da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (SF/AAC) na assembleia de fundadores.
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Depois, já fazem parte da academia o Coro Misto, Orfeon Académico, Coro dos Antigos Orfeonistas e os Antigos Tunos. “São todos os grupos que, de uma forma ou de outra, contribuem para o desenvolvimento e para a criação e engrandecimento do fado de Coimbra”, frisou.
O responsável da Academia do Fado, da Canção e da Guitarra de Coimbra afirmou ainda que é chegado o momento da música tradicional conimbricense sair dos “muros universitários” e chegar aos locais “onde é apreciado”.
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“O fado de Coimbra é muito mais apreciado do que aquilo que as pessoas pensam que ele é. Ao contrário do que as pessoam pensam, ele não é elitista, mas sim popular”, disse, apelando a que todos aqueles que gostam deste tipo de música façam a adesão à academia.
Veja o Direto NDC com a receção no Município de Coimbra
A receção na câmara de Coimbra contou com a animação, antes e depois da cerimónia, da Estudantina Universitária de Coimbra. Após os discursos, houve ainda tempo para ouvir três fados cantados pelo Grupo de Fados dos Antigos Orfeonistas. Abel João, Rafael Leitão, Nuno Brandão e Fernando Melo foram os solistas. Os instrumentistas foram João Moura (guitarra), Diogo Passos e José Santos (viola).
Veja o Direto NDC com a atuação do Grupo de Fados dos Antigos Orfeonistas
Veja o Direto NDC com a atuação da Estudantina Universitária de Coimbra
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