O bullying continua a ser uma preocupação nas escolas e são muito poucas as testemunhas que defendem as vítimas.
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Apesar da maioria das agressões terem testemunhas (82,8%), apenas 5,2% dos observadores ajudam as vítimas, refere o Jornal de Notícias.
De acordo com os dados do Observatório Nacional do Bullying, foram recebidas 58 denúncias entre 1 de janeiro e 5 de outubro de 2022. Quase metade das vítimas tem entre 11 e 15 anos e 31% entre 6 e 10. Destes, perto de 19% diz não se sentir seguro na escola após o processo de denúncia e 10,3% considera ter corrido risco de morte.
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No ano passado o Observatório recebeu 82 queixas e em 2000, quando foi criado, 407.
O Dia Mundial de Combate ao Bullying comemora-se esta quinta-feira, 20 de outubro. Tendo em contra o contexto pós-pandemia, após períodos em confinamento que quebrou processos de socialização, e com a crise económica e social a agravar-se, dirigentes de associações e diretores das escolas públicas temem que os casos de violência possam aumentar, alertando para o facto de as escolas não terem recursos para resolver estas situações que a todos preocupam.
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