O presidente da Junta da UF de Santa Clara e Castelo Viegas declarou, hoje, a NOTÍCIAS de COIMBRA, que o vogal Ramiro Simões e o presidente da Assembleia, José Carlos Clemente, nem abrem mão dos cargos nem fazem parte da solução.
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Trata-se da reacção de José Simão (PSD) ao ‘cartão amarelo’ mostrado, ontem (18), à Junta pela Assembleia da União de Freguesias, que se demarcou das contas do exercício de 2019.
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O Partido Socialista está representado na Junta, por Ramiro Simões e Filipa Nobre, ao abrigo de um acordo alcançado com o PSD para definir a composição do órgão executivo.
Na mais recente reunião da Assembleia da UF, Margarida Pocinho (“Mais Coimbra”) opinou que “alguém deve demitir-se se acha que isto [acordo de cavalheiros entre os referidos partidos] não é para levar até ao fim” (Outono de 2021).
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Na óptica de Simão, “depois de uma semana atribulada, com socialistas em pânico”, em que avultou a ida da PSP à União de Freguesias por iniciativa de Simões, a sessão da Assembleia estava sob ameaça de “confusão e foi isso que aconteceu”.
Para o presidente da Junta, que compara a fase de votação a “sururu de final de campeonato de sueca”, José Carlos Clemente devia ter aceitado alteração do sentido de voto por parte de dois autarcas (abstencionistas) eleitos pelo movimento “Somos Coimbra”.
Como NOTÍCIAS de COIMBRA já revelou, tratou-se de uma situação inusitada porquanto, na fase em que os independentes se exprimiram, já era perceptível a advertência da Assembleia ao órgão executivo.
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