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Salvo douta opinião não foi um debate para meter a Ordem a Direito

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 07-11-2013

É do domínio público que as nossas emigradas meninas têm imensos fãs junto da advocacia distrital, por isso, apesar de também já não termos mordomo para toda a obra, fomos notificados para enviarmos um pescador de pérolas ao debate para a eleição do líder da Ordem dos Advogados (OA) que decorreu esta noite de quarta no Casino Figueira.

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Havia que descobrir quem vai  suceder ao actual Bastonário, também conhecido pelo Octávio Machado da Justiça, pois acusa, acusa, acusa, mas nunca concretiza. A resposta não é fácil e terá que ficar para outra crónica, onde até podemos contar que 4 dos 6 candidatos se licenciaram na Universidade de Coimbra.

Apesar do comendador Américo Amorim não cobrar bilhete, a sala do velho Peninsular recebeu bem menos público  do que aquele que outrora foi ouvir Pinto da Costa.

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Como diria um qualquer enviado especial de um jornal desportivo, a moldura humana andava pelas 20 dúzias, mais homens que mulheres (É mesmo verdade que há mais advogadas do que advogados?), a maioria a viver a ternura dos 40 e a beber água sem gás. Não sabemos se foi oferta, uma vez que o nosso repórter oculto teve imenso gosto em pagar a  sua Coca-Cola aditivada, que foi barata, se a transacção for comparada com os 90 cêntimos que o Caçarola cobra por um café…ao balcão. Ainda dizem que o do Santa Cruz é caro…

Diz a tradição que não há debate no Casino da praia da claridade que tem a câmara mais transparente sem a moderação de Fátima Campos Ferreira (sim, é mais elegante ao vivo), sempre bem acompanhada por Domingos Silva, o ilustre administrador do espaço.

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Como quase sempre nesta coisa de bate-papos há prós e contras, Fátima não conseguiu o milagre de meter a sua rádio e televisão de Portugal a fazer horas depois do jantar, pelo que o exclusivo televisivo ficou por conta do Correio da Manhã TV e a  da Justiça TV, o que deve dar para ter uma visão entre o popular e o intelectual, apesar de O Sexo e a Cidade não ter dados sobre a bela representante do canal ligado à Data Juris.

E o debate, pergunta o/a eleitor/a jurista que preferiu ficar em casa a ver as novelas enquanto estudava o preço dos códigos?

Só visto, só visto, mas andou entre a lama, o lamaçal e o lodo. Não, não somos nós que estamos a afirmar (hoje não escrevemos para sermos processados), são mesmo expressões bastante usadas pelos putativos sucessores de Marinho Pinto, o tal que acha que o exercício da profissão é quase incompatível com tudo, mas que acumulou a carteira de jornalista com a de advogado, o que  também não sendo ilegal, dava pano para mangas de várias togas.

Deu para ver e ouvir que a mirandelense Elina Fraga, companheira do amarantino Marinho na actual direcção da Ordem (é o lobie do Marão?), é a sua voz e mesmo que não desse para “ouver”, Jorge Neto, Raposo Subtil, Guilherme Figueiredo, Jerónimo Martins (o mais divertido, ainda será parente do patriarca do Pingo Doce) e Vasco Marques Correia fizeram questão de o recordar de forma mais ou menos elegante.

Não, não estamos aqui para julgar o 1, 2, 3,4 0u o 6, mais não seja porque com ou sem  experiência de barra por cima do velho ou novo  acordo ortográfico, preferimos a  leitura de  um acórdão muito sintético a decretar pena suspensa para todos, pelo menos até ao dia das eleições de 29 de novembro.

Já se pode concluir que o Direito andou por conversas tortas, com a moderadora a querer que todos se tratassem por tu e os candidatos a Bastonário a preferirem o Dr, o Sr, o Só tor,  o que dá sempre um ar mais sério, com ou sem (ex)citações,  na hora de bater forte e feio no colega (é mais ou menos como nos tribunais, mas aqui a juíza veio de fora).

A maior parte das intervenções dos candidatos masculinos (alguns são mais vaidosos e convencidos que o CR7, mas a maioria não chega a Roberto) serviu para dizerem cobras e lagartos dos  mandatos de Marinho e Pinto (mais primeiro do que do actual), que, segundo grande parte dos jogadores, perdão, dos concorrentes, derrete bastante dinheiro da OE em boletins, almoços, estudos, vencimentos, auditorias e obras de arte, tudo desculpado pela actual vice-presidente, sempre muito lesta a defender o seu actual nº 1.

Falou-se das sociedades de advogados, de ricos e pobres, de aristocracia, velhos e novos, de jovens e velhos e todos piscaram o olho às mulheres advogadas, sem distinguirem as pitas das cotas, mas prometendo ter em atenção as quotas, que muitos não conseguem pagar.

Claro  que todos defendem a advocacia individual, o profissional liberal. Percebe-se. O irradiado Vale e Azevedo se andasse por cá teria dito que um advogado é um voto e um voto é um advogado.

É óbvio que todos prometem ir até ao fim, mesmo que uns tivessem passado a noite a namorar os outros, sem olharem a género, o que até deu para animar a plateia quando se chegou a falar em dois com uma, sem malícia, sem malícia, que entre os advogados e advogadas só se fala em trabalho.

Resta recordar que o evento começou com “uma introdução de 5 minutos” e  que teve quase o mesmo tempo de alegações finais, tudo mais ou menos controlado por FCF. A plateia não teve direito a perguntas, mas mesmo assim foram 3 horas a ouvir doutas opiniões. Foi um debate corpo a corpo, como sentenciou a moderadora residente, inspirada nas lutas passadas de Marinho e Pinto, que, como não esteve presente, deve estar por aí com as orelhas a arder em lume pouco branco.

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