A Medalha da Cidade, Grau Ouro, foi uma das distinções da cerimónia que decorreu durante a tarde de sexta-feira na Sala D. Afonso Henriques do Convento São Francisco.
Durante mais de quatro horas, foram muitos os momentos de homenagem na cerimónia solene do Dia da Cidade de Coimbra.
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A abertura coube ao Grupo “Os Pardalitos do Mondego” que interpretaram um dos temas do disco que recebeu o Prémio Eduardo Bettencourt Canção de Coimbra 2025.
Francisco Almeida e Paulo Alexandre Almeida nas guitarras, Arnaldo Tomás na viola e Rui Pedro Lucas na voz da música “Amália”.
O vencedor do Prémio Eduardo Bettencourt, Canção de Coimbra foi Felisberto Queirós com o trabalho “Morgados – Canção de Coimbra”.
O elogio e entrega do prémio à filha Alice Queirós Morgado coube ao vereador Francisco Queirós.
Depois, foi a vez do Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga APE CMC. O vencedor foi Manuel Alegre com a obra “Memórias Minhas”.
O elogio pertenceu a António Pedro Pita, tendo ainda intervido o presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE), José Manuel Mendes, e o Presidente da Assembleia Municipal, Luís Marinho.
A recuperação da antiga fábrica “Ideal” para uma ERPI valeu o Prémio Municipal de Arquitetura Diogo de Castilho. Nuno Valentim, Frederico Eça e Filipa Ferreira são os autores de um projeto que valeu o elogio da vereadora Ana Bastos.
Foram ainda entregues as menções honrosas à Gelataria Doppo e ao Conjunto Judiaria Portuguesa dos arquitetos João Mendes Ribeiro e Hugo Tocha.
Veja imagens da entrega destes prémios











As distinções honoríficas foram os momentos seguintes da cerimónia. As medalhas de Mérito Social, Grau Ouro, foram entregues ao CASPAE e às Criaditas dos Pobres.
A vereadora Ana Cortez Vaz e o Padre Pedro Santos foram os autores do elogio das distinções entregues a Emília Bigotte e Irmã Fernanda Pereira.
As medalhas de Abnegação, Grau Ouro, couberam a Augusto Nogueira, José Torres Pereira e Lúcio Pratas. A vereadora Ana Cortez Vaz fez o elogio dos três homenageados.
Arsénio Silva (prata), Cristóvão Belfo, José Madeira e Grupo Almedina (ouro) receberam a Medalha de Mérito Empresarial. Armando Gonçalves e o vereador Miguel Fonseca foram os autores dos elogios.
A cerimónia prosseguiu com a entrega das Medalhas de Mérito Cultural. Grau Prata coube ao Rancho Folclórico Tricanas de Coimbra, enquanto com Grau Ouro foi distinguida a Associação Herança do Passado, Jorge Tuna e Durval Moreirinhas ( a título póstumo).
Os vereadores Carlos Lopes e Miguel Fonseca fizeram o elogio e entregaram a distinção a José Silva e Manuel Benedito Rodrigues (Tricana de Coimbra), Maria Emília Pereira (Herança do Passado), Jorge Tuna e o neto de Durval Moreirinhas, Martim Moreirinhas.
No final, o neto do homenageado tocou o tema “Balada das Alpendoradas”, da autoria do avô, sendo acompanhado na guitarra por José Miguel Abrantes e na viola por João Martinho.
Alcides França, Fernando Carvalho e Isabel Gouveia receberam as Medalhas de Dedicação, Grau Prata. Os vereadores Francisco Queirós, Ana Cortez Vaz e Francisco Veiga foram os autores dos elogios.
A título póstumo, foram também homenageados Artur e Carlos Paredes a título póstumo. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, fez o elogio destes premiados com as distinções a serem entregues à filha Eva Paredes e ao neto Afonso Paredes.
Celestino Quaresma (a título póstumo), Fernando Rolim e a Confraria da Rainha Santa Isabel também receberam a Medalha da Cidade, Grau Ouro.
Os vereadores Ana Bastos e Francisco Veiga e o presidente da câmara foram os autores do elogio aos homeageados.
Um dos momentos mais esperados da tarde foi a homenagem a autarcas que tenham cumprido, prlo menos, três mandatos.
Os presidentes da Assembleia Municipal Manuel Lopes Porto e Luís Marinho e os antigos e atuais presidentes da junta Alberto Braz (Torre de Vilela de 1980 a 2005); Alberto Machado (Almalaguês entre
1989 e 2001); Ângelo Camelo (São Silvestre de 1983 a 2001); António Coelho (Almalaguês de 2013 a 2025); Arménio Ferraz (Brasfemes de 1996 a 2013); Carlos Clemente (São Bartolomeu de 2001 a 2013); Carlos Neves (Trouxemil de 1989 a 2001); Diamantino Jorge (Antuzede de 2005 a 2013 e Antuzede e Vil de Matos de 2013 a 2025; Fernando Nabo (Brasfemes de 1983 a 1996); Fernando Santos (Ceira de 2013 a
2025); Filipe Vaz (Arzila de 1997 a 2009); Horácio Santiago (Ceira de 1994 a 2005); João Paulo Marques (Brasfemes de 2013 a 2025); Jorge Mendes (Ameal de 1997 a 2013 e Taveiro, Ameal e Arzila de 2013 a 2025); Jorge Veloso (Ribeira de Frades de 1993 a 2013 e São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades de 2013 a 2025); José António Cortesão (São Silvestre de 2002 a 2013); José Lopes Branco (Vil de Matos de 1982 a 2001); José Maria Barroca (Taveiro de 2001 a 2013); José Martins Figueiredo (Souselas de 1993 a 2005); José Seiça (São Silvestre de 2013 a 2025); José Simão (Santa Clara de 2001 a 2013 e Santa Clara e
Castelo Viegas de 2013 a 2025); Lino Trovão (Lamarosa de 1993 a 2009); Manuel Peixoto (São Martinho de Árvore de 1985 a 2013); Manuel Veloso (Lamarosa de 2009 a 2013 e São Martinho de Árvore e Lamarosa de 2013 a 2021); Palmira Pedro (Almedina de 1997 a 2013); Ricardo Rodrigues (Torre de Vilela de 2005 a 2013 e Trouxemil e Torre de Vilela de 2013 a 2017); Rui Soares (Souselas e Botão de 2013 a 2025); Valdemar Pinheiro (Taveiro de 1980 a 1998) e Vitor Carvalho (Cernache de 2005 a 2017 e de 2021 a 2025).
Um dos autarcas que preenchia este requisito era Paulo Cardoso, presidente da junta de Torres do Mondego, que esteve ausente da cerimónia. O mesmo aconteceu com os antigos presidentes Manuel Machado e Carlos Encarnação. Este último recusou mesmo a distinção.
Outra das ausências foi a do antigo autarca de Castelo Viegas, David Santos, que faleceu esta sexta-feira.
A sessão solene encerrou com os discursos de Helena Teodódio, vice-presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra, e José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra.
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