Desporto

Rui Sá Frias quer revolucionar a Briosa: Aposta tudo numa “nova era” para a Académica

Notícias de Coimbra | 5 minutos atrás em 05-05-2025

Foi oficialmente apresentada esta segunda-feira, 5 de maio, a candidatura “Seremos de Novo Briosa” às eleições dos órgãos sociais da Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF), marcadas para o próximo dia 1 de junho.

A lista é liderada por Rui Sá Frias, ex-vice-presidente da Direção e responsável pelas áreas financeira e administrativa do clube, reconhecido pela sua dedicação a tempo inteiro à Académica e pelo papel desempenhado na estabilização das finanças nos últimos anos.

A candidatura defende uma transformação estrutural no clube, baseada numa gestão profissional, transparente e próxima da cidade, da Universidade e dos adeptos.

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Com o lema “Seremos de Novo Briosa”, o projeto propõe sete princípios estratégicos que incluem a reintegração da Académica na vida conimbricense, a profissionalização da estrutura diretiva, a coerência desportiva, a recuperação financeira sustentável, a revitalização da marca, uma gestão ética e participativa, e o reforço dos laços com a Universidade, o Politécnico, os sócios e a diáspora.

Entre os nomes que compõem a lista destacam-se Manuel Rebanda, advogado e ex-vereador, como candidato à presidência da Mesa da Assembleia Geral; António Pedro Pinto Monteiro, jurista e professor universitário, para o Conselho Fiscal; Ricardo Roque, figura histórica ligada à criação do OAF, para o Conselho Académico; e Margarida Mano, ex-ministra da Educação e atual vice-reitora da Universidade Católica Portuguesa, como Provedora do Sócio.

A candidatura promete uma Académica mais competitiva, moderna e próxima da comunidade, com aposta clara na formação, no futebol feminino e na presença ativa em eventos universitários.

Caso vença as eleições, o candidato promete uma direção preparada e competente, com foco na competitividade desportiva e na responsabilidade financeira: “Os sócios o que podem esperar é uma direção pronta para montar uma equipa competitiva e que nos orgulhe a todos na época 25/26”.

Acrescenta que será uma direção “aberta ao diálogo”, destacando a nomeação de Margarida Mano como provedora do sócio, figura prevista nos estatutos, mas sem representante há anos.

A eventual passagem a Sociedade Anónima Desportiva (SAD), o candidato considera que “este não é o momento para ter esta discussão”. Para Rui Sá Frias, o foco deve estar em “dar robustez financeira e desportiva à Académica”, e só depois, com o clube nos campeonatos profissionais, debater “de forma serena e séria” essa possibilidade.

O grande objetivo desportivo é claro: “regressar aos campeonatos profissionais durante este mandato. Quanto mais cedo, melhor”.

Em termos de plantel e equipa técnica, a aposta será na continuidade e valorização da formação. “A nossa preferência recairá na manutenção das pessoas que já estão na Académica”, afirmou, reforçando que “a melhor forma de dar espaço à nossa formação é garantir que na equipa principal há espaço para que os nossos atletas jovens cresçam, se desenvolvam e sejam opção”.

Além desta candidatura, já foram anunciadas mais duas listas.

Para Rui Sá Frias, “haver três listas é um sinal de vitalidade académica”, contrastando com o último ato eleitoral, onde “na primeira chamada não apareceu nenhuma lista”.

Fernando Lopes, consultor empresarial de 50 anos , apresenta-se com o lema “Ser Académica”, assumindo o compromisso de devolver ao clube o protagonismo, o orgulho e a vitalidade que fazem parte da sua identidade.

A sua proposta assenta em quatro pilares estratégicos: uma liderança que honre o passado com uma gestão moderna e competente; a valorização da marca na era digital, elevando a imagem da Académica com criatividade e inovação; o reforço da ligação à cidade e aos adeptos, devolvendo-lhes o sentimento de pertença; e um projeto sólido a seis anos, centrado na sustentabilidade financeira, na formação, na modernização das infraestruturas e numa estrutura desportiva competitiva. Fernando Lopes afirma candidatar-se não contra ninguém, mas por acreditar nas pessoas que o acompanham e na capacidade de devolver grandeza à Académica.

Também Joaquim Reis, médico dentista de 52 anos, oficializou a sua candidatura à presidência da Académica, sob o lema “Construir o Futuro”.

Através das redes sociais, anunciou a intenção de liderar uma candidatura composta por sócios comprometidos com a recuperação do clube.

Motivado pelo desejo de devolver à Académica o prestígio e dignidade perdidos, promete apresentar nas próximas semanas uma visão estratégica para o clube e propostas concretas que permitam enfrentar os desafios atuais e futuros.

Joaquim Reis sublinha a importância da união dos academistas, do trabalho e da competência para reconstruir uma Académica mais forte, mais próxima dos seus sócios e melhor preparada para os tempos que se avizinham.

As eleições decorrem dia 1 de junho.

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