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Política

Rui Rio recorda que António Costa não quis Tribunal Constitucional em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 21-01-2022

 O presidente do PSD acusou hoje o PS de, “na hora da verdade”, votar contra medidas para promover a descentralização, como o diploma social-democrata que queria transferir o Tribunal Constitucional de Lisboa para Coimbra.

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Na sessão de esclarecimento realizada precisamente em Coimbra, dedicada ao Ambiente, Rui Rio aproveitou uma questão sobre o interior para voltar a um tema que marcou a última campanha autárquica.

“O PS faz discursos pela descentralização, mas, quando chega à hora da verdade, faz exatamente o contrário”, criticou.

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Rui Rio admitiu que, não sendo a transferência do TC para Coimbra que “mudaria o país”, seria “um primeiro passo para dar o exemplo”.

O presidente do PSD aproveitou para trazer para a campanha um tema ainda ausente: a reforma do sistema político e a proposta de revisão da lei eleitoral da Assembleia da República apresentada pelo partido, que só não foi entregue no parlamento devido à sua dissolução.

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“Eu espero – com pouca esperança, dada a fraca colaboração do PS -, mas gostava que as próximas eleições legislativas já fossem feitas noutro quadro, com círculos eleitorais mais pequenos”, afirmou.

Rio recordou que o projeto do PSD pretende reconfigurar os círculos eleitorais, que elegeriam entre três e oito deputados (apenas o de Lisboa teria nove), o que permitiria aos eleitores conhecerem os seus eleitos, garantindo que o diploma “mantém a proporcionalidade entre partidos”.

“Fazemos uma discriminação positiva dos círculos mais pequenos (…) Isto também deve estar em apreciação no dia 30 de janeiro: há um partido que tem vontade de fazer uma reforma do sistema eleitoral”, apelou.

Rio aproveitou uma pergunta da eurodeputada Lídia Pereira sobre energia para voltar a criticar o negócio da venda de barragens pela EDP, considerando “uma vergonha” que a empresa não tenha pagado imposto de selo.

“Não estou a culpar em nada a EDP, a EDP está a fazer o papel que lhe compete, quem eu estou a responsabilizar é o Governo, que deveria obrigar ao cumprimento da lei”, ressalvou.

“Como é que um Governo que anda à cata de todos os impostos e mais alguns, é forte com os fracos e fraco com os fortes”, criticou.

Para classificar este negócio, Rui Rio trouxe ao discurso o seu gato, de que já colocou várias fotografias no Twitter, e que até já mereceram resposta de outros líderes partidários, que postaram igualmente imagens dos seus animais de estimação com frases bem-humoradas sobre o debate político.

“Faz-me lembrar um gato famoso, que é o meu o Zé Albino, gato escondido com rabo de fora”, afirmou.

As habituais “Conversas Centrais”, a sessão de esclarecimento com que o PSD termina o seu dia de campanha, encerrou mais cedo, pelas 18:00, já que Rui Rio irá participar hoje no programa humorístico de Ricardo Araújo Pereira, em Lisboa.

“Eu tenho de estar em Lisboa a horas certas, eu não estou aqui a gozar com quem trabalha, tenho mesmo de ir embora”, gracejou, parafraseando o nome do programa da SIC.

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