Emília Martins foi distinguida, esta quinta-feira, 11 de janeiro, pelo Rotary Club de Coimbra. A presidente da Direção da Associação Orquestra Clássica do Centro (OCC) recebeu a distinção de Profissional do Ano durante um jantar festivo, que juntou cerca dezenas de pessoas no Hotel D. Inês.
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A homenageada “tem se distinguido pela sua intervenção cívica e social utilizando a cultura, nomeadamente a música como instrumento catalisador das suas atividades”, salientou o presidente do Rotary Club de Coimbra, acrescentando que é uma mulher de “convicções”.
Luís Filipe Silva recorda que Emília Martins se “dedicou ao desenvolvimento de uma orquestra profissional nesta cidade contra ventos e marés”.
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Referindo que “a cultura é o que define um povo, e em Coimbra tem uma definição rica e variada, mas nem sempre respeitada e valorizada”, frisando que ” não podemos esquecer o papel vital das mulheres na construção da sociedade”.
Emília Martins confessou que “receber esta distinção do Rotary Club de Coimbra é uma subida honra”.
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No entanto “esta distinção está feita um pouco ao contrário, ou seja, sou eu quem tem o privilégio de estar ligada à OCC”, admitiu, partilhando a distinção com colegas de direção, músicos, funcionários e com todos os amigos da associação.
Refira-se que Emília Martins está ligada à Associação Orquestra Clássica do Centro desde a sua génese, em 2001. Além de co-fundadora, foi vice-presidente da direção, com responsabilidades de gestão administrativa e financeira, organização e promoção das reuniões necessárias à apresentação e desenvolvimento do projeto, onde se incluíram os concursos públicos para escolha dos músicos necessários para a formação de uma orquestra profissional.
A partir de 2004 assumiu as funções de Presidente da Direção (altura em que esta associação alterou a designação para Orquestra Clássica do Centro), cargo que ainda hoje ocupa.
Atualmente a OCC é um projeto que conta com 23 anos de atividade ininterrupta. Um projeto profissional com cerca de 40 pessoas com atividade contínua e permanente à associação.
O encontro terminou com um momento de poesia por Maria Manuel e Paula Santos, membros da Bonifrates, uma cooperativa de produções teatrais e realizações fundada em Coimbra em janeiro de 1980.
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