A reta final do mandato de José Manuel Silva fica marcada pela visita a mais de dezena e meia de espaços de restauração da cidade. Nalguns dos locais, confessou, “prevaricou” no sal.
Nos últimos seis meses, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, andou pelas “bocas” da restauração do concelho. Sempre acompanhado por grande parte da equipa, o autarca fez questão de provar diferentes tipos de pratos.
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Na grande maioria da visitas, fez questão de publicar o valor da fatura paga, mas houve um caso em que “uma alma amiga” lhe pagou a refeição.
Começamos esta ronda pelo “Rodrigues do Bacalhau” em Cioga do Monte. Com a “equipa completa”, teve oportunidade de provar o “prato único de bacalhau lascado com batata a murro” que teve de ser marcado antes da refeição. “Delicioso, mas desta vez não comi sem sal, só na salada de tomate”, referiu.







O Académico, na Praça da República, foi o local visitado no almoço de 23 de abril. Tratou-se de “uma refeição saborosamente diferente, estilo vintage rockabilly” mas “quase sem sal!”.
“A equipa está bem e recomenda-se, agora em velocidade de cruzeiro!”, referiu.














O mês de abril, em termos de críticas gastronómicas. terminou no bar da Casa do Pessoal da Câmara Municipal de Coimbra.
Aqui, na rua de Montarroio, encontrou “boa comida e bom convívio”, mas aproveitou para deixar o reparo que comeu o prato principal tinha sal. À saída, “deixei a nota, pela saúde dos nossos trabalhadores, para, pelo menos a sopa, passar a ser sem sal”.









No mês de maio, José Manuel Silva arrancou a ronda no concelho pelo restaurante “Fornos de São Domingos” em Torre de Vilela.
Com “a equipa em formato reduzido, que o trabalho e os compromissos apertam”, o autarca e crítico gastronómico almoçou um “ótimo” peixe grelhado sem sal, lembrando também que aqueles que consumiram leitão assado não pouparam elogios ao prato.
“Foi um almoço lento, de conversa tranquila”, garantiu, elogiando também o serviço daquele espaço.










A 15 de maio, uma revelação: o vereador Carlos Lopes costuma levar “uma marmita” para casa com a comida que não é consumida.
A paragem foi no restaurante “Arte Nova” em Eiras. Aqui, provaram uma “sopa saborosa e um naco delicioso, com pouco sal!”. “Três nacos chegaram e sobraram para 4 vereadores famintos”, disse, ao mesmo tempo que agradeceu “o serviço diligente e simpático”.













Em Antanhol, o almoço da equipa foi no restaurante “Magriço” em Antanhol. Neste espaço, a 21 de maio, foi possível comprovar “que a excelente raia à lagareiro é melhor sem sal do que com sal!”.
A questão do sal foi explicada pelo autarca com o facto de que “a redução do consumo de sal pode levar a uma diminuição significativa no risco de doenças cardiovasculares”. “Uma redução da ingestão de sódio em torno de 1g por dia proporciona uma diminuição de aproximadamente 25 a 30 por cento no risco de eventos cardiovasculares, como enfartes do miocárdio e AVCs, especialmente em pessoas hipertensas ou com outras condições de risco”, frisou.









Para terminar o mês de maio, nova paragem na Cidreira, mais concretamente, no restaurante “O Churrasquinho“.
“Pratos saborosos e um belíssimo bitoque sem sal, com salada também sem sal”, referiu, ao mesmo tempo que elogiou “a inesgotável e visível simpatia” do restaurante. “O Carlos Lopes, mais uma vez, conseguiu transformar uma refeição em duas, para manter a forma”, disse.















Em junho, o restaurante Mondiego acolheu no dia 4 a refeição “intimista” do presidente, pois “a equipa esteve dispersa, em múltiplas missões”.
Num “ambiente acolhedor, simpatia e qualidade com sotaque musical”, o autarca adorou os “belíssimos pratos do dia” servidos neste restaurante.









A equipa reuniu-se, de novo, a 11 de junho no histórico restaurante da cidade, “A Taberna” na rua dos Combatentes.
“Não é preciso dizer nada sobre a enorme qualidade da Taberna, é bem conhecida pelos seus milhares de clientes, que lhe proporcionaram esta longa vida, com uma equipa estável, uma verdadeira família!”, afirmou, lembrando que o seu prato foi “sem sal”.
“A carne de qualidade, sem sal, tem um sabor especial! Tudo fica mais saboroso, o verdadeiro sabor dos alimentos, e bem mais saudável”, lembrou.



















A “Toca do Velhaco“, nos Fornos, foi o ponto de paragem no dia 18 de junho. José Manuel Silva fez mesmo uma quadra: “Foi na Toca do Velhaco / Que a equipa almoçou / Das sardinhas ao bom naco /De tudo a malta gostou”.
“Para aqueles que acham que almoçar uma vez por semana é demais, vamos tentar aguentar 15 dias de jejum”, garantiu, ao mesmo tempo que falou das “sardinhas, salada e fatias de entrecosto (deliciosas!)” sem sal.
















O último almoço de equipa em junho foi no restaurante “A Batina“. UJm espaço desconhecido de José Manuel Silva, mas que permitiu reunir a equipa à volta da mesa.
“Estes almoços semanais, um verdadeiro team building, reforçam a nossa coesão e determinação e melhoram os resultados da governação”, frisou.















A “Osteria 44” deu o pontapé de saída nas visitas do mês de julho. A 9 de julho, o almoço de equipa contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Rodeiro.
“Mudámos de menu, mas o ânimo da equipa continua o mesmo: intenso, unido, determinado e concentrado no essencial”, afirmou.

















A meio do mês de julho (dia 16), Francisco Rodeiro e mais elementos do executivo de Santo António dos Olivais juntaram-se na refeição realizada na “Churrasqueira do Calhabé“.
Perante uma equipa “forte e moralizada”, mais uma refeição “sem sal, menos o frango”.










O “Cosy Corner” no Largo da Freiria, em plena Baixa da cidade, foi o local escolhido para a refeição de 23 de julho.
“Todos escolhemos um bitoque, o meu sem sal, e todos gostámos do particular sabor oriental”, frisou, aconselhando a uma visita à Baixa de Coimbra, a qual “tem opções para todos os gostos”.












Para fechar o mês de julho, e antecipar a ida para férias de alguns dos elementos da equipa, José Manuel Silva almoçou na “típica Taberna Casa Costa, a alimentar e dar de beber a Coimbra e aos estudantes desde 1944″.
Uma refeição, como explicou, onde almoçaram “tradição, qualidade, simplicidade e os bons sabores da típica gastronomia portuguesa”. “Um saboroso robalo escalado, sem sal, depois de uma sopinha de feijão verde”, afirmou.











No mês de agosto, apenas uma visita a um restaurante do concelho. A “Taberna de Portugal“. Com “parte da equipa em modo férias”, foi uma refeição sem sal que gostou “numambiente intimista e sabores portugueses”.
“O aparecimento de novos projetos soma às novas dinâmicas da cidade. Desta vez não há fatura, alma amiga pagou-me o almoço”, frisou.









Recorde-se que o Notícias de Coimbra já tinha acompanhado este roteiro gastronómico noutras alturas do mandato.
Agora, em plena campanha para continuar no trono da 8 de maio, o prefeito será obrigado a degustar com ou sem sal tudo o que é servido naqueles repastos eleitorais, onde o vinho é de pacote e o refrigerante de laranja de marca branca, servido com lombo, arroz de pato ou batalha com natas (sem sobremesa fruteira)
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