Desporto

Ronaldo isolou-se como melhor marcador da história do Europeus

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 15-06-2021

O futebolista português Cristiano Ronaldo isolou-se hoje como melhor marcador da história das fases finais do Europeu, ao marcar o 10.º golo, face à Hungria, em Budapeste, na estreia lusa no Euro2020.

Em encontro da primeira jornada do Grupo F, o ‘capitão’ da seleção lusa faturou aos 87 minutos, de penálti, num tento que lhe permite deixar para trás o francês Michel Platini, que liderava a tabela desde que marcou nove tentos na edição de 1984.

O ex-presidente da UEFA apontou os seus nove tentos em apenas cinco jogos, enquanto Ronaldo, que tinha igualado Platini nas meias-finais do Euro2016, face ao País de Gales (2-0), chegou ao 10.º tento ao 22.º encontro.

PUBLICIDADE

publicidade

Cristiano Ronaldo, de 36 anos, já tinha marcado dois tentos em 2004 (seis encontros), um em 2008 (três), três em 2012 (cinco) e outros três em 2016 (sete), sendo que se torna hoje o primeiro jogador a marcar presença em cinco fases finais.

Na final do Euro2016, com a França, Ronaldo tinha tido uma primeira possibilidade para superar o gaulês, mas, vítima de uma entrada muito dura de Dimitri Payet, teve de abandonar o jogo bem cedo, por lesão, cedendo o protagonismo a Éder.

O atual jogador da Juventus marcou o seu primeiro golo no primeiro jogo que fez em Europeus: no jogo de abertura do Euro2004, no Dragão, faturou já nos descontos, não evitando, porém, o desaire luso face à Grécia, por 2-1.

Na competição que Portugal organizou, Cristiano Ronaldo marcou um segundo golo, o primeiro luso na meia-final com os Países Baixos (2-1), mais uma vez de cabeça, após um canto.

Quatro anos depois, na Áustria e Suíça, só marcou uma vez, no jogo com a República Checa (3-1), com um remate de pé direito já na área, em posição frontal, após passe de Deco. Sobre o final, surgiu isolado, mas ‘deu’ o golo a Ricardo Quaresma.

Em 2012, Ronaldo ficou em ‘branco’ nos primeiros dois jogos, mas ‘bisou’ ao terceiro, selando a reviravolta face aos Países Baixos (2-1), para, nos quartos de final, marcar de cabeça, em mergulho, à República Checa (1-0).

Na última presença, em 2016, também não marcou nos dois embates iniciais, falhando mesmo um penálti face à Áustria, mas ‘bisou’ frente à Hungria (3-3), no jogo decisivo da fase de grupos, antes do tento nas ‘meias’ face aos galeses.

Agora, cinco anos depois, Ronaldo voltou à ‘carga’, e passou a somar 10 tentos, registo que pode melhorar nos embates com Alemanha (sábado, em Munique) e França (23 de junho, em Budapeste).

Com o tento aos magiares, o ‘capitão’ da formação das ‘quinas’ aproximou-se também do recorde mundial de golos por seleções, ao somar o 105.º, em 176 encontros, colocando-se a apenas quatro dos 109 do iraniano Ali Daei.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE