Saúde

Roer as unhas pode ser mais perigoso do que pensa

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 horas atrás em 23-06-2025

Roer as unhas, também conhecido como onicofagia, é um comportamento bastante comum, especialmente entre os jovens — estima-se que cerca de 50% deles pratiquem este hábito. No entanto, para muitos, esta prática prolonga-se para a idade adulta, trazendo consequências nocivas para a saúde física e mental.

A origem de roer as unhas pode estar relacionada a fatores genéticos, uma vez que filhos de pais que roem as unhas têm maior probabilidade de adotar o mesmo comportamento. Para além disso, o ato pode estar associado a problemas emocionais, como o stress, ansiedade ou depressão, sendo mais comum em pessoas nervosas ou inquietas.

Este comportamento pode também ser desencadeado por situações de aborrecimento, fome, insegurança ou momentos que exijam concentração intensa, como exames escolares.

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Roer as unhas não afeta apenas a aparência das mãos, mas pode causar sérios problemas de saúde. Entre as consequências estão “crescimento anormal das unhas; dentes lascados, rachados ou partidos, podendo afetar a mandíbula e infecções fúngicas, virais ou bacterianas, já que as unhas são um reservatório de germes que entram no organismo através das lesões causadas”, pode ler-se na Unilabs.

Além disso, quem apresenta sintomas como unhas encravadas, descoloração, inchaço ou sangramento ao redor das unhas deve consultar um médico, pois podem indicar complicações graves.

Especialistas recomendam várias estratégias para combater este hábito, incluindo “manter as unhas curtas para reduzir a tentação, usar verniz amargo próprio para este fim, fazer manicure regularmente para evitar roer unhas pintadas, substituir o ato por outras atividades relaxantes, como apertar uma bola anti-stress, identificar e evitar situações que provoquem ansiedade ou stress”.

Bem como “utilizar luvas ou adesivos para dificultar o acesso às unhas, em casos mais graves, recorrer à Terapia Cognitivo Comportamental para modificar padrões de comportamento nocivos e parar gradualmente, começando por deixar de roer algumas unhas até eliminar completamente o hábito”.

Roer as unhas pode parecer inofensivo, mas é importante reconhecer os riscos associados e adotar medidas para garantir a saúde e o bem-estar. Com determinação e as estratégias certas, é possível deixar este hábito para trás.

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