Região

Rita Júdice afirma que Portugal precisa de Governo ao centro sem radicalismos 

Notícias de Coimbra com Lusa | 19 horas atrás em 11-05-2025

 A cabeça de lista da AD por Coimbra, Rita Alarcão Júdice, considerou hoje que Portugal precisa de um Governo ao centro sem radicalismos, e que Luís Montenegro, como primeiro-ministro, foi um exemplo de respeito pela liberdade.

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Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça, falava num almoço comício da AD – coligação PSD/CDS, no pavilhão do Marialvas, Cantanhede, distrito de Coimbra, em que chegou acompanhada pela antiga líder do CDS, Assunção Cristas, sua amiga pessoal.

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Um almoço comício em que também esteve presente o antigo bastonário da Ordem dos Advogados José Miguel Júdice, pai da ministra da Justiça, e Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro e presidente do PSD, que chegou perto das 14:30 para ouvir os discursos.

Rita Alarcão Júdice começou falar sobre a questão da liberdade política, contando que o seu avô paterno foi preso pelo Estado Novo por ser comunista e que o seu pai foi preso após o 25 de Abril de 1974 por ser anticomunista.

“Foram ambos presos políticos. Meu pai e meu avô estiveram separados por visões políticas diferentes, mas ambos com grande amor pela liberdade. E foi esse amor pela liberdade que aprendi e que me guia na minha ação política”, declarou Segundo Rita Alarcão Júdice, é a defesa da liberdade que a faz “lutar diariamente por um país que esteja longe dos radicalismos de esquerda e de direita”.

“Mais: foi esse amor pela liberdade que encontrei neste Governo e na liderança de Luís Montenegro. Fomos um Governo reformista e queremos continuar. O país precisa de um governo ao centro, sem dar espaço a radicalismos de esquerda e extremismos de direita”, defendeu a “número um” da AD por Coimbra.

Rita Alarcão Júdice referiu-se também às suas funções de ministra da Justiça, dizendo que Luís Montenegro foi “o melhor primeiro-ministro que podia ter tido”.

“Em um ano de Governo Luís Montenegro nunca me deu instruções ou orientações para favorecer este ou aquele. Nunca se imiscuiu em assuntos que só a justiça dizem respeito, nunca manipulou ou instrumentalizou o Ministério da Justiça, nunca contrariou as minhas escolhas para dirigentes do Ministério da Justiça, onde o meu critério foi sempre a competência técnica”, concluiu.

O almoço comício juntou cerca de 1500 pessoas, segundo dados da organização, e começou com quase uma hora de atraso, sobretudo por o número de pessoas presentes nesta ação de campanha ter excedido os 1100 inscritos para o almoço.

Luís Montenegro teve mesmo de subir ao palco antes das intervenções para pedir “paciência”.

“Muita gente apareceu sem estar inscrita, somos um partido aberto e vão ser agora montadas mais algumas mesas. Pedia a vossa paciência, presumo que estejam com fome – eu também estou”, referiu o presidente do PSD.

No primeiro discurso, a presidente da Câmara de Cantanhede, Helena Teodósio, mostrou-se segura que a AD terá uma maioria reforçada nas eleições do próximo domingo.

“Os portugueses já perceberam a qualidade do Governo, numa conjuntura complexa e difícil”, sustentou. Antes de deixar um desafio a Luís Montenegro para a próxima legislatura: “Quero sem sensibilizá-lo para uma alteração aos critérios da Lei das Finanças Locais, reforçando apoios a territórios que estão a combater a desertificação”.

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