Um novo elemento controverso vem adensar o já complexo e mediático caso do desaparecimento de Madeleine McCann.
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As autoridades alemãs terão recusado colaborar com a Polícia Judiciária numa linha de investigação que sugeria que a criança britânica poderia ter sido atropelada acidentalmente e o corpo ocultado por um casal, escreve o Correio da Manhã.
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De acordo com informações agora divulgadas, em 2018 uma cidadã britânica apresentou uma denúncia junto da polícia do Reino Unido, implicando o próprio irmão no desaparecimento da menor, ocorrido em 2007 na Praia da Luz, Algarve. A suspeita apontava para um trágico acidente rodoviário, seguido de ocultação do corpo numa zona costeira, ainda no mesmo dia, indica a mesma fonte.
Face à gravidade e potencial relevância da informação, a PJ mostrou-se disponível para explorar essa linha de investigação. No entanto, segundo fontes próximas do processo, a cooperação internacional necessária para o efeito não avançou. As autoridades alemãs terão optado por não seguir essa pista, recusando partilhar dados ou colaborar com os investigadores portugueses.
Esta atitude está agora a ser criticada, especialmente quando comparada com o envolvimento ativo mais recente da Alemanha, que há vários anos aponta Christian Brueckner como o principal suspeito do desaparecimento de Maddie.
A recusa em apoiar esta vertente investigativa levanta questões sobre a eficácia da cooperação policial europeia e a eventual perda de oportunidades para esclarecer um dos casos de desaparecimento infantil mais emblemáticos das últimas décadas. Até ao momento, a Polícia Judiciária não se pronunciou oficialmente sobre o episódio, mas fontes ligadas ao processo admitem frustração com a falta de colaboração por parte de parceiros estrangeiros — num caso onde o tempo só tem jogado contra a verdade.
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