A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na reunião do executivo de 25 de agosto, a proposta de início do processo de reconhecimento da República BACO como entidade de interesse histórico e cultural ou social local. A decisão vai ser, depois, submetida a um período de consulta pública de 20 dias, para que, por fim, seja elaborado o relatório final e concedido o reconhecimento à associação.
A candidatura foi apresentada pela Associação República BACO, localizada na Rua do Loureiro n.º 60, com o objetivo de ser reconhecida como entidade detentora de relevância histórica, cultural e social, com base na sua longevidade, património artístico e contributo para a identidade académica.
A Real República BACO foi fundada em 1934 e tem vindo a desenvolver atividades culturais e sociais regulares, segundo documentação submetida e validada pelos serviços técnicos municipais.
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A proposta de deliberação prevê, numa primeira fase, o reconhecimento do interesse da candidatura e a abertura de um período de consulta pública de 20 dias, conforme estipulado na legislação em vigor. Esta fase permitirá a recolha de contributos ou observações que venham a integrar a decisão final do executivo municipal.
De acordo com a análise técnica, a República BACO cumpre critérios legais como a longevidade da atividade, a manutenção de um espólio documental e artístico relevante, a sua atuação como referência local e o esforço de divulgação do seu património imaterial. A proposta contou com parecer favorável da União das Freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu).
A deliberação a ser tomada na próxima reunião da câmara visa apenas o início do processo de reconhecimento, que será posteriormente complementado com a avaliação dos resultados da consulta pública e a elaboração de uma proposta final para eventual reconhecimento formal.
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