Um incêndio deflagrou na tarde deste sábado, 20 de dezembro, em Foz do Arouce, no concelho da Lousã, deixando uma habitação multifamiliar com danos materiais consideráveis.
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O alerta foi dado às 16:52 e, quando os operacionais chegaram ao local, a fração do rés-do-chão esquerdo da habitação já estava tomada pelas chamas propagando-se rapidamente ao primeiro andar. De imediato, foram mobilizados mais meios para o local.
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O Comandante dos Bombeiros Municipais da Lousã, Pedro Santa explicou que, apesar de a origem do fogo ainda estar a ser investigada, o incêndio terá começado na parte posterior da habitação.
Durante a operação, foram registados três feridos: um grave e dois ligeiros. O ferido grave, que sofreu inalação de fumo, foi transportado para os hospitais com o apoio de uma viatura médica.
Os outros dois feridos, também vítimas de inalação de fumo, foram assistidos no local, mas recusaram ser transportados para unidades hospitalares.
As vítimas, com idades superiores a 60 anos, moravam na habitação afetada, que ficou parcialmente destruída. A fração onde o incêndio teve início foi completamente destruída, enquanto a restante parte da moradia permanece em condições de habitabilidade, mas com danos materiais.
A estrada no centro de Foz de Arouce encontra-se cortada.
O Presidente da Câmara Municipal da Lousã, Vítor Carvalho, informou que os serviços municipais de proteção civil já estão a acompanhar as vítimas, oferecendo apoio psicológico e providenciando alojamento, caso necessário. No entanto, uma das vítimas indicou que terá familiares na região, o que poderá dispensar o apoio institucional para alojamento.
Vítor Carvalho também mencionou que a situação é particularmente difícil, uma vez que uma das vítimas regressou ao país recentemente para passar o Natal com a família, e acabou por ser surpreendida por este trágico incidente no primeiro dia de sua estadia.
As operações de rescaldo continuam durante a noite para garantir que não haja reacendimentos, especialmente devido à presença de madeira na estrutura da habitação, que pode dificultar o processo.
As autoridades continuam no local para monitorizar a situação e concluir a investigação sobre as causas do incêndio.
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