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Regiões de Coimbra e Viseu exigem que governo divulgue calendário das obras do IP3 (com vídeo)

Zilda Monteiro | 1 ano atrás em 21-11-2022

As Comunidades Intermunicipais (CIM) de Coimbra e de Viseu Dão Lafões exigem ao governo que divulgue o calendário das obras do IP3 e que estude soluções técnicas para o troço entre Penacova e Santa Comba Dão.

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Alguns autarcas destas duas CIMs estiveram reunidos, esta segunda-feira, na Câmara de Penacova, para debater a obra de duplicação do IP3.

No final, os presidentes das Câmaras de Penacova, Coimbra e Viseu, respetivamente Álvaro Coimbra, José Manuel Silva e Fernando Ruas, explicaram que é necessário celeridade nas obras, de forma a garantir a segurança nesta via que faz a ligação entre Coimbra e Viseu.

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Álvaro Coimbra explicou que “criticam o atraso e derrapagem de prazos” e pedem que, de uma vez por todas, “o governo diga qual é o calendário do IP3”, já que têm ouvido falar em “2025 e 2026”. Por outro lado, exigem também que avance com soluções técnicas para dois novos troços, entre Santa Comba Dão e Coimbra, já que é precisamente nesses troços que se verificam “maiores constrangimentos e não há verdadeiramente a duplicação do perfil transversal”.

Realçou que “há uma parte que foi reabilitada”, precisamente no troço que passa por Penacova, mas “há um processo ainda em curso para a reabilitação/duplicação dos troços de Santa Comba Dão/Viseu e Lagoa Azul/ Santa Comba Dão”. Alertou, ainda, para outra zona muito sensível, em Coimbra, na área do Botão, para a qual não conhecem ainda soluções.

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O presidente de Penacova apelou ao governo para que olhe de outra forma para o Interior do país e para que “não concentre todo o investimento nas grandes áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”. Considerou mesmo que este “é um sinal” que tem que dar no sentido de promover a coesão territorial e combater as assimetrias, resolvendo “o problema do IP3 que já vem desde a sua conceção”.

Estas duas CIMs defendem a duplicação de faixas no IP3, de forma a garantir duas vias em cada sentido, assegurando assim a segurança e conforto dos utilizadores. Fernando Ruas sublinhou que o objetivo não passa por alterar o programa que está definido. Querem é que “as obras que estão para continuar se apressem” e depois que se pense no tal troço, para que “se possa ficar com uma ligação entre as duas maiores cidades do Interior com um perfil de duas mais duas”, de forma a minimizar a sinistralidade e a tornar a ligação entre Coimbra e Viseu mais eficaz.

José Manuel Silva sublinhou que “o que está a ser posto em causa é a coesão territorial” e lamentou que esta obra esteja sempre “a ser preterida e a ficar para trás”. Explicou que foi isso que motivou a reunião e adiantou que, caso se revele necessário, intensificarão a intervenção para que “esta obra recupere dos atrasos e corrija as anomalias que persistem”.

As CIMs vão agora solicitar uma reunião ao governo, para apresentaram as ideias abordadas neste encontro.

Veja os vídeos do direto NDC:

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