Região
Região de Coimbra cria rede de contentores para resíduos florestais e agrícolas
Uma rede intermunicipal de contentores florestais vai ser criada em diversos concelhos que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, anunciou o organismo.
Em comunicado, a CIM liderada por Emílio Torrão informou que a instalação dessa rede de contentores visa “uma gestão sustentável dos resíduos agrícolas e florestais”, constituindo “mais um passo” rumo na valorização destes materiais.
“Esta medida complementa a decisão dos autarcas de proibir as queimas e queimadas entre junho e setembro, sendo este projeto que cria uma alternativa aos cidadãos para a deposição dos seus sobrantes”, disse, citado na nota, Emílio Torrão, presidente da Câmara de Montemor-o-Velho e do Conselho Intermunicipal da CIM Região de Coimbra.
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Criada através da Agenda transForm, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a iniciativa deverá “desencadear uma transformação estrutural do setor florestal português, intervindo de forma concertada em toda a cadeia de valor”.
O principal objetivo da rede é “facilitar a gestão dos sobrantes agrícolas e florestais, contribuindo para a prevenção de incêndios e para a valorização” destes resíduos.
Os contentores florestais, “de fácil identificação e acesso, já estão instalados em vários municípios e, para qualquer dúvida” associada à sua localização ou gestão, as pessoas podem utilizar o número verde de contacto: 800 202 203.
“Na rede intermunicipal de contentores florestais, os cidadãos poderão depositar sobrantes de podas agrícolas e florestais, sobrantes das limpezas de terrenos e sobrantes de manutenções de jardins, que serão posteriormente recolhidos e encaminhados para tratamento adequado”, refere a CIM, que, desta forma, pretende “criar benefícios para a comunidade local”.
Com estes contentores, “pretende-se reduzir o número de queimas e queimadas, diminuindo significativamente as práticas de risco” de incêndio.
Por outro lado, “a gestão adequada dos sobrantes agrícolas e florestais contribui para a preservação da biodiversidade e para a melhoria da qualidade do ar e do solo”, podendo ainda os resíduos “ser transformados em compostagem, biomassa ou outros produtos, promovendo a economia circular”.
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