A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a alertar os cidadãos para a crescente onda de chamadas telefónicas indesejadas — conhecidas como spam — que tem incomodado milhares de utilizadores em Portugal. Esta semana, através do seu perfil oficial no Instagram, a PSP partilhou um conjunto de orientações práticas para ajudar a reduzir e combater este tipo de contacto invasivo.
PUBLICIDADE
Um dos primeiros passos recomendados é pedir à empresa responsável pelas chamadas que remova o número de telefone da sua base de dados. Para facilitar o processo, a PSP divulgou uma minuta de e-mail que qualquer cidadão pode utilizar para formalizar esse pedido. No entanto, este método só é eficaz quando se consegue identificar a empresa que está a fazer os contactos.
PUBLICIDADE
Quando tal não é possível, a PSP aconselha a inscrição na chamada “lista de oposição”, disponível no site da Associação Portuguesa de Marketing Direto e Digital. Ao preencher um simples formulário e enviá-lo para o e-mail indicado, os cidadãos podem impedir legalmente que os seus dados sejam usados para fins de marketing.
Outra solução sugerida é apresentar uma queixa formal à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), especialmente nos casos em que as chamadas persistem mesmo após ter sido solicitado o fim dos contactos. A PSP forneceu também um exemplo de texto para este tipo de denúncia, lembrando que os cidadãos estão protegidos pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD).
A publicação da PSP termina com conselhos adicionais, como bloquear os números manualmente e contactar a operadora de telecomunicações para verificar se existe algum serviço de bloqueio de chamadas de spam — sendo que algumas operadoras oferecem esta funcionalidade gratuitamente.
Com estas medidas, as autoridades esperam ajudar os cidadãos a proteger a sua privacidade e a reduzir o impacto deste tipo de contactos abusivos que, apesar de não serem perigosos, se têm tornado uma praga digital cada vez mais presente no dia a dia.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
