A instalação comemorativa da Crise Académica de 1969, apresentada há menos de uma semana (com dias de atraso) no Largo D. Dinis, em Coimbra, foi alvo de um ato de vandalismo e apareceu completamente destruída na manhã desta quarta-feira, 30 de abril.
Recorde-se que a estrutura evocava o emblemático “Pedir da Palavra” de Alberto Martins, então presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), ocorrido a 17 de abril de 1969, momento que marcou o início da histórica contestação estudantil.








A obra, inaugurada na quinta-feira, incluía cartazes e fotografias das lutas académicas da época e pretendia celebrar a liberdade de expressão e o papel determinante dos estudantes de Coimbra durante o regime ditatorial.
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Na cerimónia de inauguração estiveram presentes Carlos Magalhães, atual presidente da AAC, o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, e Jorge Castilho, presidente da Associação dos Antigos Estudantes da UC. O reitor sublinhou, na altura, que “em Coimbra, ninguém manda calar ninguém”, numa clara alusão ao ato corajoso de Alberto Martins que, perante figuras do regime, exigiu o direito à palavra.
Hoje, o que restava da estrutura era apenas um monte de destroços.
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