Coimbra

Quem são os candidatos do PSD no distrito de Coimbra? É melhor ver o vídeo!

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 03-03-2021

O PSD anunciou hoje 77 recandidatos a presidentes de Câmara entre os quais estão os de Mira (Raúl Almeida), Arganil (Luís Paulo Costa) e Cantanhede (Helena Teodósio), no distrito de Coimbra. 

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“São presidentes de câmara que se podem recandidatar na hora e momento que desejarem porque têm homologação garantida da direção nacional”, anunciou o secretário-geral e coordenador autárquico nacional do PSD, José Silvano, em conferência de imprensa na sede nacional do partido. 

Apesar do PSD deter o poder em 5 câmaras do distrito de Coimbra, os nomes de Luís Matias (Penela) e José Brito não apareceram na apresentação protagonizada por José Silvano, nem foram indicados eventuais candidatos à sucessão nestes concelhos.

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José Brito não se pode candidatar porque atingiu o limite de 3  mandatos na liderança da Pampilhosa da Serra.

A concelhia socialdemocrata de Penela ainda não tomou nenhuma decisão em relação à recandidatura de Luís Matias.

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O anúncio foi feito pelo secretário-geral e coordenador autárquico nacional do PSD, José Silvano, numa conferência de imprensa onde foi também apresentado o slogan do partido para essas eleições: “Nas mãos de todos”.

Em relação ao resto do distrito, ainda não foi hoje que se soube quem é quem em Coimbra e Figueira da Foz, mas foram oficializadas 23 novidades de Norte a Sul, lista que inclui os nomes de Álvaro Coimbra (Penacova) e Rui Sampaio (Góis). 

Falta saber quem vai concorrer em Penela, Pampilhosa da Serra (detidas pelo PSD), Oliveira do Hospital (a concelhia escolheu Franscico Rodrigues), Condeixa (Nuno Claro é a escolha local)) Tábua, Vila Nova de Poiares, Lousã, Miranda do Corvo,  Montemor-o-Velho, Soure, Figueira da Foz e Coimbra (câmaras PS).

José Silvano assumiu que todos os candidatos autárquicos do PSD serão conhecidos até 31 de março e assegurou que, dos 308 processos, apenas “em menos de uma dezena” haverá discordância entre as estruturas locais ou regionais e a direção nacional.

Um destes casos assumidos foi o de Coimbra, em que a concelhia e distrital indicaram o ex-deputado Nuno Freitas, candidato que a comissão autárquica considerou não ter “condições objetivas” para derrotar o PS.

No entanto, ainda não foi homologado pela direção o nome que tem sido avançado como candidato a apoiar pelo PSD, o independente e ex-bastonário da Ordem dos Médicos José Manuel Silva.

Questionado sobre a possibilidade de o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes ser candidato a Sintra, José Silvano não se quis comprometer com a sua candidatura nem a este nem a qualquer município, dizendo ser necessário aguardar pelas indicações das concelhias. 

Recordamos que Pedro Santana Lopes foi falado para Coimbra e Figueira da Foz, mas para a praia da claridade deve avançar Pedro Machado, atual presidente do Turismo Centro de Portugal?

Na conferência de imprensa, José Silvano fez questão de salientar que a comissão nacional autárquica – a que preside – começou a trabalhar há cerca de um ano “sem foguetório” e imune “ao que se dizia na comunicação social”.

“Nas próximas semanas continuaremos este trabalho, de maneira a que, no dia 31 de março, prazo sempre estimulado por nós, terá esse processo de candidaturas concluído”, afirmou.

Silvano garantiu, por outro lado, que a comissão autárquica não tem feito “um trabalho passivo”.

“Não nos temos remetido ao papel burocrático de receber candidaturas das concelhias e distritais sem ter um juízo crítico nalgumas situações sobre a valia eleitoral dos candidatos”, disse.

O secretário-geral justificou que “quando necessário” esta estrutura assumiu e assumirá a responsabilidade de rejeitar nomes indicados pelas estruturas locais.

“Nunca faremos o papel de uma comissão autárquica que se limita a pôr uma assinatura de homologação para levar aos órgãos nacionais. Assumimos a responsabilidade deste processo eleitoral e, se somos responsáveis, temos a última palavra”, garantiu.

O coordenador autárquico acrescentou que a comissão assumirá “responsabilidade pública” pelos resultados das suas escolhas, “com todas as consequências possíveis”.

“Se o partido é responsável na noite eleitoral pelo resultado, então o partido tem de ter também a sua responsabilidade na escolha dos respetivos candidatos”, frisou.

Dos atuais 98 presidentes de câmara do PSD, 13 não podem recandidatar-se devido à limitação de mandatos (é o que acontece na Pampilhosa da Serra). Nos restantes oito casos, ou os autarcas manifestaram intenção de não se recandidatar ou o processo ainda não está fechado (será o caso de Penela), segundo explicou José Silvano.

 

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