Durante décadas, cientistas de todo o mundo têm procurado desvendar o segredo para uma vida mais longa.
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Já sabemos que manter uma dieta equilibrada e praticar atividade física regularmente são fundamentais para aumentar a longevidade. Agora, um novo estudo da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, acrescenta outro fator importante: o local onde se vive.
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A investigação, que analisou dados de 66.263 pessoas, revela que morar perto de corpos de água, especialmente na costa e em praias, está associado a uma maior expectativa de vida. Contudo, este efeito positivo não se verificou em áreas urbanas próximas de lagos ou rios. Ou seja, o ideal é residir perto do mar, em zonas costeiras afastadas das grandes cidades, mas até 20 quilómetros da água.
Viver no interior também traz benefícios, mas não tanto quanto morar próximo a corpos de água. Segundo o estudo publicado na revista Environmental Research, as pessoas que vivem perto da costa apresentam uma esperança média de vida de 80 anos, enquanto quem vive longe desses locais ronda os 78 anos.
Os investigadores explicam que esta associação poderá estar relacionada a vários fatores. Áreas costeiras tendem a ter menos dias de calor ou frio extremo, melhor qualidade do ar e mais oportunidades para lazer ao ar livre. Além disso, viver perto do mar costuma estar associado a um nível socioeconómico mais elevado, que também pode influenciar positivamente a longevidade.
Apesar das conclusões promissoras, os autores do estudo reconhecem que ainda são necessárias mais pesquisas para entender melhor os mecanismos por trás desta relação. No entanto, fica a mensagem clara: o contacto com a natureza, em especial com o mar, parece fazer muito bem à saúde.
E convenhamos, quem é que não gostaria de morar na praia?
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