Caso seja reeleito no dia 12 de outubro com o mesmo número de vereadores que atualmente tem, José Manuel Silva contará com três caras novas no executivo.
O acordo com a Iniciativa Liberal na coligação “Juntos Somos Coimbra” obrigou a mudanças na equipa liderada por José Manuel Silva. Com a entrada no 5.º lugar, este partido levou a que o PSD tivesse perdido um dos elementos que integrava a atual equipa, bem como a descida de um dos vereadores que faz parte da atual equipa.
No balanço do mandato, o autarca lembrou o que foi feito durante os quatro anos em que esteve à frente do executivo, garantindo por outro lado que há projetos iniciados este mandato que terão os resultados esperados nos próximos 4 anos, caso seja reeleito “como espero”.
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A mudança de nomes na equipa, ao final de 4 anos, não parece ser do agrado de quem sai, mas isso são “contas para outro rosário”.
Há mesmo autarcas que defendem que em equipa que ganha não se deve mexer. Num post publicado na rede social Facebook, o presidente da câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, faz um juízo crítico relativamente a essa decisão.
Intitulado “Os Próprios”, o autarca figueirense lembra que é ele que tem “as sugestões todas para as listas para as eleições autárquicas”. “Algumas, com os próprios a proporem- se a si mesmos. Claro que as listas só seriam boas se os próprios fizessem parte. Em Cantanhede, dão o exemplo, há muito tempo: enquanto a lei o permite, mantém-se a equipa. Também será por aí o sucesso que têm alcançado”, explica.
Depois explica porque diz isso. “Quem lidera quer, naturalmente, que tudo corra muito bem. E quem se recandidata, se conseguir ganhar, quer perder tão pouco tempo quanto possível. E estar- se à espera de que Vereadores se metam dentro dos dossiers e do funcionamento da autarquia, é um desperdício. E, por último, mas não em último, há a avaliação do trabalho de cada um. E é verdade: Vereadores a meio tempo, ou sem pelouros, nem pensar. O trabalho é muito”, refere.
Perante esta leitura do autarca figueirense, o Notícias de Coimbra questionou o presidente da câmara José Manuel Silva sobre o que levou à mudança de metade do executivo na altura em que pretende a reeleição.
O médico explicou que “cada um tem a sua visão”, recordando que apesar da mudança de nomes existe “uma estrutura em funcionamento acelerado, em funcionamento oleado”.
“Há uma renovação de 50 por cento da lista, caso elejamos novamente seis vereadores (…) mas isso decorre do exercício ativo de uma coligação e de um exercício ativo da política”, afirmou.
Veja a resposta de José Manuel Silva à questão formulada pelo Notícias de Coimbra
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