Coimbra

Quando Coimbra se preparou para a 2ª Guerra Mundial

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 horas atrás em 08-05-2025

Imagem: Imagoteca CMC

Em 1940, já com a Segunda Guerra Mundial em curso, também Coimbra sentiu os efeitos da incerteza global.

Numa época em que se temia um possível bombardeamento ao território nacional, a Igreja de Santa Cruz, joia histórica e espiritual da cidade, foi alvo de medidas de proteção. Felizmente, o ataque nunca se concretizou, mas o gesto permanece como sinal do valor simbólico e patrimonial que o edifício representava e continua a representar.

Foram colocados sacos de areia para se protegerem de eventuais ataques aéreos.

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A década de 1940 ficou ainda marcada por transformações urbanas na mesma zona. Foi nessa altura que o edifício que hoje acolhe o café de Santa Cruz , outrora ocupado pela Igreja de São João das Donas , ganhou uma nova e moderna fachada, sinal de uma cidade em adaptação ao seu tempo, sem perder o vínculo ao passado.

A centralidade da Praça 8 de Maio, onde se insere o mosteiro de Santa Cruz, remonta há muito. Já no final do século XIX, o poder municipal passou a ocupar parte do antigo mosteiro, consolidando a praça como um dos principais centros administrativos e simbólicos de Coimbra.

Na Igreja Santa Cruz, recorde-se, está sepultado o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques e o seu filho D. Sancho.

Hoje, entre a memória, a fé e o quotidiano urbano, Santa Cruz continua a ser um ponto de encontro entre o passado e o presente da cidade.

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