A PSP registou no primeiro semestre deste ano 2521 furtos a casas, menos 103 do que em igual período de 2024, tendo ainda realizado 66 detenções, anunciou hoje a força de segurança.
Em comunicado, a PSP precisa que, embora o número de crimes de furto em interior de residência tenha reduzido 3,9%, o número de detenções foi igual ao do primeiro semestre do ano passado.
Entre os métodos mais usados pelos ladrões para forçar a entrada nas habitações estão o “arrombamento de portas, fechaduras e janelas, recorrendo ao uso de gazuas, ferramentas ou ácido” e o “escalamento de andares, varandas a janelas”.
PUBLICIDADE
O furto sem arrombamento, escalamento ou chaves falsas ou “em área anexa a residência” são outros dos modos de atuação mais habituais.
Na nota, a PSP recomenda à população que feche e tranque “devidamente a porta da habitação sempre que sair de casa” e se certifique de que, ao sair do prédio ou da garagem, a porta ou portão ficam encerrados.
Manter roupa estendida ou usar alguma iluminação para parecer que está alguém em casa, “não divulgar nas redes sociais” as “rotinas diárias” e os “períodos de ausência” da habitação e comunicar às autoridades qualquer situação suspeita são outros dos conselhos deixados.
“A PSP apela ainda à denúncia de todos os crimes de que se tenha conhecimento […] e relembra que quanto mais célere for esta denúncia, mais depressa serão efetuadas diligências para se chegar à identificação do(s) autor(es) do(s) crime(s)”, acrescenta.
Em maio, lembra a força de segurança, o Relatório de Avaliação da Ameaça do Crime Grave e Organizado da União Europeia (EU-SOCTA, na sigla oficial), elaborado pela Europol, considerou como principal ameaça no furto a casas “grupos criminosos que viajam de região para região e de país para país, […] visando moradias e apartamentos”.
PUBLICIDADE