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A PSP reagiu a uma notícia, divulgada, ontem, pelo diário Público, e fez notar que no seio da corporação, em 2019, só foram instaurados dois processos disciplinares por suspeitas de cometimento de crimes de corrupção.
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Acresce que um foi arquivado, por inexistência de confirmação dos indícios, e o outro encontra-se a aguardar a decisão inerente à tramitação de um caso que deu azo a inquérito a cargo do Ministério Público.
Segundo o Jornal, que aludiu a dados enviados pelos tribunais ao Conselho de Prevenção da Corrupção, metade das práticas delituosas confirmadas na Administração Central ocorreu nas polícias, sem embargo de ser na Administração Local que existe maior número de casos.
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“Do empenhamento da Polícia de Segurança Pública nesta matéria é prova a diminuição sustentada dos casos detectados”, indicou aquela força de segurança.
Os processos disciplinares no seio da PSP devido a suspeitas de corrupção foram 19 em 2015, tendo decaído para sete (2016), cinco (2017), dois (2018) e um (2019). Em matéria de peculato, os procedimentos de natureza disciplinar recuaram de oito (em 2015) para um (em 2019), havendo sido três, quatro e cinco nos anos intermédios. Quanto a abuso de poder, os processos disciplinares baixaram de 43 (em 2015) para 17 (em 2019), tendo sido 19, 12 e 11 nos anos intermédios.
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