Crimes

PSP identifica dois homens por fogo posto e queimada ilegal

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 hora atrás em 20-08-2025

 Dois homens foram identificados pela PSP por suspeitas de terem ateado fogo em área florestal e realizado queimada ilegal na zona oeste da ilha da Madeira, informou hoje a autoridade policial.

Em comunicado, a PSP explica que um dos homens, de 45 anos, natural e residente no concelho da Calheta, foi intercetado na terça-feira por ateamento de fogo em zona florestal na freguesia da Ponta do Pargo.

O outro, de 58 anos, natural e residente no concelho da Ribeira Brava, foi identificado no dia 16 de agosto por realização de uma queimada ilegal.

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“Estas identificações surgem na sequência das ações de vigilância às florestas que a PSP tem realizado na qualidade de agente de proteção civil, enquadrado no âmbito do Plano Operacional de Combate a Incêndios Rurais (POCIR), desde o início do verão”, refere o comunicado.

A autoridade policial esclarece que, na terça-feira, deflagrou foco de incêndio numa zona florestal no Caminho Velho, na Ponta do Pargo, no município da Calheta, que foi rapidamente extinto pelos bombeiros, com apoio do meio aéreo do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira.

“Após diligências de recolha de prova no local, os polícias intercetaram em flagrante delito o autor desta ignição, o qual ainda se encontrava na referida área, tendo o mesmo evidenciado indícios de perturbações do foro psicológico”, indica a PSP, adiantando que o detido foi conduzido ao Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, onde após avaliação médica foi internado na Casa de Saúde São João de Deus para tratamento involuntário.

O processo segue agora os seus tramites junto das autoridades judiciais e administrativas competentes.

Já em relação à queimada ilegal, ocorrida no dia 16 de agosto, num terreno agrícola situado na Estrada das Furnas, no concelho da Ribeira Brava, a PSP explica que, após contacto com o Centro Regional de Operações e Socorro do Serviço Regional de Proteção Civil, o fogo foi imediatamente contido.

“Após recolha de alguns testemunhos no local, o suspeito foi identificado (…) quando já se encontrava na sua residência, tendo evidenciado um discurso confuso e desconexo”, refere a PSP, explicando que “o mesmo foi sinalizado para o delegado de saúde da área de residência, tendo sido notificados os seus familiares para um acompanhamento mais próximo”.

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