A Polícia de Segurança Pública deu hoje uma conferência de imprensa sobre a segurança no Rally de Portugal em Coimbra, dando conta que os acessos serão vedados ao público quando o limite de pessoas for excedido. No entanto, questionado pelo Notícias de Coimbra, o subintentendente José Nascimento, que falou aos jornalistas acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal, não soube dizer qual o número de pessoas considerado seguro para o espaço abrangido.
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No encontro com a comunicação social, no Convento São Francisco, e no qual também participou o comandante da Polícia Municipal de Coimbra, Celso Marques, José Nascimento salientou que, caso o limite de pessoas seja alcançado, será impedido o acesso a uma ou outra zona onde o público pode assistir à competição. Contudo, o responsável não soube precisar qual o limite de pessoas que poderão estar a assistir ao evento, apontando apenas para a medida de “um metro quadrado por espetador”.
“Nós não temos uma referência de números”, afirmou José Nascimento, argumentando que “esta é a primeira vez que esta prova se realiza em Coimbra” e que “a zona de implementação do circuito é muito boa e muito ampla”.
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Quando a PSP assinalar que esse rácio está a ser “posto em risco”, irá impedir o acesso, asseverou. Com a delimitação de uma zona de exclusão aérea, a Polícia irá controlar os fluxos de público e aglomerados através de recurso a um drone. No entanto, também sobre este assunto o subintendente não se estendeu em explicações, apesar de ter sido questionado pelo NDC. “O drone vai-nos permitir ter uma visão privilegiada sobre a localização das pessoas, quando acharmos que está a ser posta em risco, seja a integridade das pessoas seja a do próprio perímetro de segurança, não podemos deixar avançar mais pessoas”, afirmou, referindo que nesse caso as entradas são vedadas com recurso a grades ou a agentes.
A PSP vai ter um efetivo de mais de uma centena de agentes para a Super Especial Urbana de Coimbra do Rally de Portugal, com as forças de segurança a aconselharem o público a chegar cedo à cidade. Este número está apenas relacionado com o Rali de Portugal, havendo um outro dispositivo para a Serenata da Queima das Fitas de Coimbra, que vai realizar-se no mesmo dia, explicou.
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“Falando dos dois eventos, estaremos a falar de mais de duas centenas [de agentes]” na cidade, salientou, referindo que há um reforço do dispositivo, com recurso a forças de outros pontos do país, tendo, entre outros meios disponíveis, a Unidade Especial de Polícia e drones.
O responsável aconselhou os interessados em assistir à competição a chegarem cedo à cidade e a estacionarem “legalmente”. “Venha cedo, planeie a sua viagem, porque, face ao circuito, praticamente não é possível aceder a este de poente para nascente nem de norte para sul”, salientou.
O dispositivo “mais musculado” da PSP estará disponível a partir das 21:00 de quarta-feira, altura em que será encerrado por completo o trânsito na zona da competição, e estará presente até à manhã de sexta-feira.
O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, também presente na conferência de imprensa, realçou a importância de este ser um evento seguro, considerando que irão estar presentes muito mais do que 10 a 12 mil pessoas (número apontado anteriormente pelo vereador com a pasta do desporto, Carlos Lopes).
“Só as pessoas de Coimbra serão mais do que esse número. As duas encostas vão ter imensas zonas onde as pessoas podem apreciar com tranquilidade o rali. Acredito que todos os ‘rooftops’ da Alta vão estar ocupados por pessoas a ver a superespecial”, realçou, apontando ainda para a encosta de Santa Clara, como um lugar privilegiado para se assistir à prova.
Coimbra recebe a partida oficial e a primeira classificativa da 55.ª edição do Rali de Portugal, com a prova a decorrer na zona de Santa Clara, na margem esquerda do Mondego.
Veja o direto NDC com a conferência de imprensa:
Veja o direto NDC com os preparativos para o Rally junto ao Portugal dos Pequenitos:
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